Daqueles filmes que nos tocam a alma

Fui ver o O meu nome é Alice. E, há já a algum tempo que um filme não me enchia as medidas como aconteceu com este. Adorei. Amei. Imocionei-me. Tocou-me. Tocou-me lá bem no fundinho. Tocou-me pelo tema tão sério e tão real que devasta pessoas e mais pessoas das quais nem fazemos a mais pálida ideia, todos os dias. Ou melhor, até podemos fazer, naquela fracção de segundos quando pensamos no assunto por alguma razão, mas depois, depois deixamos de lado tal drama. Esta é a realidade. Porque não nos toca directamente nem aproximadamente. É um problema que existe na sociedade e é assim que é visto, ponto. Contudo, quando vi o drama na tela, representado pela actriz Julianne Moore, tocou-me pela sua magnifica representação. Tocou-me pelo discurso tão humano e tão actual que ela faz a meio do filme. Tocou-me perceber que às páginas tantas, o marido que lhe tinha prometido estar junto dela neste momento tão difícil, é um dos primeiros a abandonar. Tocou-me perceber que, quem menos se fazia crer que iria estar com ela, foi quem efectivamente ficou, de pedra e cal. Caramba!, tocou-me a história, verdadeiramente!