Uma amiga tem duas filhas gémeas com idade de já darem dores de cabeça. Isto no sentido de estarem na fase das descobertas a andar de um lado para o outro como flechas e mais umas quantas diabruras pelo meio...
Em jeito de conclusão, a minha amiga, pensou e acabou por fazer, comprar duas coleiras para quando sair com as crianças elas estarem seguras e ela tranquila. Porque as tem debaixo de olho e porque não vão andar que nem umas flechas de um lado para o outro.
Porque posto este tema? Porque confesso que mediante este raciocínio, estou deveras curiosa de ler as mais diversas opiniões ou não. Depois, acho que de facto é um tema que terá sempre duas perspectivas.
Sendo assim, temos os que acham que sim senhora, a minha amiga fez bem em comprar as coleiras. Porque é uma forma de ela estar descansada e as crianças seguras. Não tem que andar a gritar de um lado para o outro atrás delas. Pior! Evitar acidentes desnecessários. Perfeita aceitação.
Depois, como também tem os que acham que não! Coleira?! O que é isso?! Para usar em crianças??!! Onde já se viu?! Mas que raio de mãe é essa que compra coleiras para pôr nos filhos como se fossem cães?! Indignação total!! Porém, vamos ver um pouco mais além do óbvio. Sim, no primeiro impacto choca, claro que sim! Afinal, estamos a falar de coleiras. Por norma são usadas para os animais. Inevitavelmente remetemos a associação de, animal/pessoa, equiparamos logo e choca-nos! Mas e depois do choque se a reflexão for no sentido de, independentemente do choque inícial, nos obrigarmos a ver que até é um objecto bastante útil no sentido de que te facto poupa gritos, correria, cabelos em pé e o mais importante (reforço), acidentes! Não será pertinente no sentido de se ser prático e objectivo ou será que se está a ser prepotente e rígido?
Posto isto, deixo-vos a reflectir.
Coleira, no sentido de "uma coisa justa ao pescoço" pronta para ser puxada a cada corrida das miudas... não. Não me parece bem. Já a Trela... a tira comprida que termina na mão da tua amiga, porque não? mas onde é que ela a vai prender às miúdas?
ResponderEliminarAquele tipo de "coleira" que se coloca não no pescoço mas por baixo dos braços.
ResponderEliminarEu não tenho filhos mas cncordo que ha momentos que justifiquem.
Beijokas
Amiga, atenção às palavras! Não se chama "coleira" e sim "trela", "coleira" e o que se coloca a volta do pescoço e onde se prende uma "trela". Posto o esclarecimento, aqui vai a minha perspectiva sobre o assunto em http://incognitanodeserto.blogspot.com/2011/07/trelas-para-as-feijocas.html
ResponderEliminarVeremos o que acontece!
Beijos e abraços.
Se formos completamente racionais a pensar, achamos bastante pertinente e útil.
ResponderEliminarMas não somos, é por isso que choca. Por acaso eu não gosto muito dessas criaturas pequeninas por isso...(o que é engraçado porque tb sou gemea ahah)
Não sei o que se está a passar, mas os acentos desapareceram!
ResponderEliminarNão me parece importante o nome que se dá... coleira... trela... ou arnês! Se de facto evita problemas de maior, então parece-me uma excelente ideia! :)
ResponderEliminarbeijo
Sutra
P.S.: E quando as gémeas correrem em direcções opostas?!... Haja força de braços!! :D
Anónimo,
ResponderEliminarSei perfeitamente o impacto que tem em escrever coleira, mas a intenção é essa mesmo, chocar! (Podia ter escrito, colete), mas não seria a mesma coisa... porque eu acho que coleira (apesar de ser preso ao pescoço), mesmo que não seja o objecto para as crianças (já que é preso ao corpo), a coleira é a melhor associação (na minha óptica, obviamente!). Até porque se ler o post todo pode constatar o sentido que quis dar ao objecto.
Respondendo à sua pergunta, acredito que das duas uma, ou seja na mão ou preso à cintura na melhor das hipóteses.)
A mim parece-me uma ideia ridícula. Vejo muitas crianças na idade da descoberta e das brincadeiras mais perigosas a comportarem-se bem perante a autoridade dos pais. Se tiverem regras para andar na rua pela mão, por exemplo, não vão sair disparadas. Mas é só a minha opinião.
ResponderEliminarÉs uma querida , obrigada ! *
ResponderEliminarQuanto a isso, eu ñ acho mal. Claro que ñ digo para ir ao supermercado, etc. Mas quando existem grande aglomeração de pessoas, acho que é uma boa ideia! Já vi por exemplo na Disney, pode chocar mas é um método seguro !!
**
Essência, a tua amiga Incógnita é sensata! Li o que escreveu através do endereço que deixou no comentário. O teu texto, é para nos por a pensar. Nada contra desde que não prejudique ninguém. Principalmente as crianças.
ResponderEliminarBeijinhos***
Eu não gosto de ver crianças de trela, nem é coleira.
ResponderEliminarÉ normal as crianças serem energéticas. Elas correm, pulam e andam de um lado para o outro porque têm de descarregar as energias.
Não faço a mínima ideia como é cuidar de gémeas, deve ser cansativo mas a tua amiga, na minha opinião, devia era habituar as filhas a estarem sempre à beira dela porque senão levam uma sapatada.
Como vai ser depois de tirar a trela? As crianças vão fazer o que faziam antes de ter as trelas, correr por tudo o que é sítio.
Coleira ou trela... seja o que for!!!! nunca vi e se visse provavelmente chocava me mas ficaria intrigada e curiosa em saber mais o porque da sua utilização...
ResponderEliminarSe concordo ou não... NÃO CONCORDO...
As crianças são energéticas por natureza própria e têm que ter a liberdade de descobrir e aventurar sempre sobre REGRAS... que acho importante incutir são as REGRAS de educação, respeito pelo proximo e comportamento na rua...
Já tive muitos momentos de BIRRAS do meu filho e sempre tentei contornar cada situação com racicionio e calma... alguns com uma palmada...supermercados sempre mas sempre de mão dada a mãe e nunca mas nunca se afasta de mim...
Cuidar de gémeas não sei como é mas conheço quem tem 3 filhos de diferenças de idades de 1 ano e sei perfeitamente que com regras e como ela diz e bem umas ameaças eles ficam direitos... acho que a utilização desse objecto acho inutil e desapropriado para CRIANÇAS...
A minha opiniao sincera...
Mas um POST que dá para ficarmos intrigados sobre a sua utilização....
E também existem açaimes da mesma marca, para os putos que andam na fase de morder tudo e todos?
ResponderEliminarRespeitando todas as opiniões já expendidas, deixo a minha como mãe de duas filhas (uma já com 21 anos e outra com 13), e tia de várias.
ResponderEliminarNão concordo com o uso de "coleira" (ou o termo que entenderem utilizar).
O ser humano não nasceu para crescer numa redoma. O ser humano tem que crescer. O crescimento pressupõe a aculturação (de regras, de usos e costumes, de desafios, do bem e do mar, da segurança e insegurança). A criança tem que saber que há regras para a sua própria segurança. Tem que saber que as mesmas são para cumprir. Que o incumprimento das mesmas tem consequências. Tem que aprender que para cada uma das acções que fazemos há uma reacção. Se eu digo para não correr porque pode cair e esfolar o joelho, e, mesmo assim, opta por correr, até é bom que faça uma bela esfoladela no joelho. Para a próxima pensa duas vezes.
É claro que há acidentes sérios. O nosso papel como pais é criar as condições para minimizar os acidentes e, se possível evitá-los. Mas tal não significa que possamos utilizar métodos que privam o crescimento pessoal da criança. Por exemplo: uma simples ida ao mar. Será que o melhor é pura e simplesmente não os deixar tomar banho no mar porque pode vir uma onda traiçoeira? Ou será que o melhor é transmitir as regras de segurança de como estar no mar e supervisionar.
Ninguém é infalível. As crianças são traquinas por natureza (ainda bem, acrescento eu). Mas aqueles pequenos incidentes acontecem por maior cuidado que tenhamos. Mas fazem parte do próprio crescimento pessoal.
Reparem, aos cinco anos as crianças vão para a escola. os pais não vão estar presentes na maior parte das horas. Elas vão ter que aprender a andar nos passeios, a passar pelas passadeiras, etc. É que as educadoras/professoras não vão estar com o olhar num grupo de 16/20 crianças em simultâneo. As crianças têm que aprender a ganhar o seu próprio espaço com responsabilidade.
Esta situação faz-me lembrar uma outra em que os pais optam por permitir que crianças com quatro, cinco e às vezes mais anos continuem a dormir no meio de ambos. Discordo. Uma vez por outra, até quando um dos pais está ausente por qualquer motivo, até se admite. Agora sistemáticamente? Não. A criança torna-se dependente e a própria relação do casal acaba por sofrer efeitos nefastos.
Quando são mais pequenas sou apologista de dar a mão. Estabelecidas as regras e os comportamentos que devem assumir e dar a mão é o suficiente. E, acreditem, uma das coisas que melhor me sabia era sentir a pele macia da mão de uma filha nas minhas mãos algo calejadas. E era relaxante acariciar a mão de cada uma delas.
Desculpem o testamento mas é sobejamente conhecida mas a minha inépcia para ser concisa.
:)
Bjs
Ora aqui temos um assunto polémico e que a semana passad, com uma colega, que tem um filhote que não pára, se falou nisso "coleira, trela, " o que se quiser chamar.
ResponderEliminarHá cerca de 14 anos, fui passar férias para SanXenxo. O meu quarto de hotel ficava em frente à praia. So fim da tarde era um andar de Espanhois pelos passeios,com finhos, sem eles...
Um dia, estava eu na janela e vejo passar um casal cujo filho estava levava um trela à volta do corpo. Nada de coleira, no pescoço.
Fiquei indignada. Ao mesmo tempo, também pensei que sendo as crianças tão imprevisíveis (e eu tive-as aqui e era uma preocupação constante para que nada lhes acontecesse).
Então, a minha opinião, e mesmo que choque, e porque ainda me faz alguma confusão,(embora só tivesse visto em Espanha) porque não?
Cada casal, pai, mãe sabe o que quer de melhos para os seus filhos. Há que respeitar.
:) desejo
Essência, desculpa-me as falhas no comentário. (vista vai ser tratada).
ResponderEliminar:)
Lá tem que ser!
ResponderEliminar**
Não condeno as pessoas que o fazem por motivos de segurança, no entanto eu não o faria aos meus filhos. Não que os tenha, mas pronto...no futuro. As crianças devem ser educadas de maneira a saberem comportar-se e ter cuidado desde pequenas. Eu fui uma criança assim, porque fui educada desta maneira. Sem violência e sem coleiras. Bastava um olhar do meu pai ou da minha mãe acompanhado por um "não" e eu parava imediatamente o que estava a fazer. Se as crianças não forem educadas devidamente até aos 3 anos, depois esquece.beijo
ResponderEliminarNão concocrdo com essa prática. Essa mãe pensa que pode dominar para sempre as filhas? Em pequenas até pode controlar mas quando crescer vai-lhes por um cinto de castidade?
ResponderEliminarMães assim na minha opinião são frustradas e castradoras. Crianças nas mãos delas serão umas infelizes oprimidas.
Essa é uma ideia maluca! Jamais a colocaria em pratica.
ResponderEliminarUm beijo *
Nunca colocaria uma a um filho meu, a menos que fosse exageradamente rebelde..:x
ResponderEliminarGiveaway no Fashion Way of Life: http://fashion-way-of-life.blogspot.com/2011/07/giveaway-effusive.html
xoxo F.
Se os meus filhos corressem mais rápido do que eu, eu não dizia que não a essa tal trela. É uma questão de segurança, também.
ResponderEliminarcurar-se, essa amiga já pensou? deve ter algum problema de foro psicológico ou trauma de infância e desconta nos filhos. pessoas com ideias destas nunca deveriam de ser pais.
ResponderEliminarNão vejo problema em alguém colocar uma "coleira" nos filhos para ficar mais descansado! Afinal de contas é como aquelas coisas gradeadas em que se põem os miúdos que parecem prisões, mas disso ninguém fala!
ResponderEliminarNão censuro mas não usaria...
ResponderEliminarAcho que há outras formas de "controlar" as crianças.
Explicar, falar, castigar se for preciso... Mas por uma "trela" para mim não seria a solução.
Contudo, cada cabeça sua sentença!
Beijinhos
Este texto tem muito novelo Essência..
ResponderEliminarNão sou pai, não sei como reagia mas a palavra coleira, trela arnês e tudo o que esteja relacionado com cães choca. Eu estou chocado pela imagem e pelo que li.
Beijos e abraços
Já algum tempo que não fazias textos polémicos. Fervilha mais o pessoal. Eu já tinha saudades de ler textos assim teus.
ResponderEliminarBeijos e abraços
Não me choca, honestamente. Em lugares distantes, em turismo, por exemplo, pode evitar que os miúdos se percam.
ResponderEliminarSinceramente acho que é algo que pode ser muito útil em locais de grande confusão, em viagens... Agora é claro que não vão andar sempre a passear as crianças de trela!
ResponderEliminarkiss
Pessoalmente, considero que o termo "coleira" talvez não seja o melhor... mas não duvido da sua utilidade!! ;)
ResponderEliminarNão critico quem o faz, mas nunca o faria a um filho meu!
ResponderEliminarGosto particularmente dos sabichões anónimos que, no alto do seu ego, acham que as pessoas que não partilham as suas ideias não deveriam ser pais. É bonito de se ler, é sim senhor!
ResponderEliminarÉ uma questão controversa, sobretudo porque (ainda) não é usual. Se calhar os nossos avós também ficariam chocados com a forma como hoje transportamos os nossos filhos nos automóveis: em ovos pequenos e virados ao contrário da estrada.
Concordo que o melhor é educar os filhos, ensinar-lhes regras de segurança mas nem tudo passa pela educação e na minha opinião as "trelas" cabem de facto na área da prevenção.
Vou fazer questão de ensinar ao meu filho que não se põe as mãos nas tomadas, que não se abre o armário dos detergentes, que não se abre a gaveta das facas... mas não é por isso que não vou deixar de proteger as tomadas e colocar trancas nos armários dos detergentes. Espero que aos 4/5 anos já não sejam precisos estes cuidados. Que ele ganhe maturidade para saber "ser educado".
Parece-me que estas trelas podem ser úteis, particularmente em crianças muito pequenas (ainda sem grande discernimento), quando vêm aos pares, como é o caso, ou em ambientes cheios de gente, como feiras ou em viagens. Aposto que as gémeas da incógnita aos 5/6 anos quando forem para a escola não irão de trela.
E tenho dito ;)
Um bom post este Essência! Eu no meu ver nunca critiquei esta situação que já vem sendo comum há alguns anos e acho que até foram os Estrangeiros que trouxeram esta novidade para cá! Quando falaram na 1ª vez e acho que foi na televisão eu pensei para mim, se os outros acham mal problema deles eu acho que os pais querem ver os seus filhos protegidos e uma vez que roubam tanto as crianças e por vezes debaixo do nosso nariz, tudo o que for para os manter junto a nós sem sofremos mais tarde acho bem!!!
ResponderEliminare cada um sabe da sua vida,, certo!!!
Aproveito para te deixar um até já porque vou de férias, obrigada pelo carinho!
bjs
Ora, ora, ora... vejo que a reflexão por aqui foi grande. E ainda bem! Isto porque de facto o tema (como eu estava a adivinhar), ia dar muito pano para mangas...
ResponderEliminarAgradeço as opiniões saudáveis que foram aqui gentilmente deixadas. Muitos pontos de vista muito bem defendidos. É sempre importante ler mais perspectivas, sem dúvida! Agora, as opiniões que foram somente para OFENDER a mãe em questão deste tema, era DESNECESSÁRIO!! Isto porque podemos expôr o nosso ponto de vista sem ofender, agredir (verbalmente). É que perdemos a credibilidade toda assim num ápice.
Eu, quando postei este tema não foi para pôr ninguém em praça pública para ser apedrejad@ com palavras que deixam muito a desejar. Mas sim para explorar um tema que nos tempos que correm ainda é polémico (como está à vista). E foi unicamente neste sentido. Porque na minha ingenuidade estava longe de pensar que pudessem misturar as estações. Porque acredito sempre que quem pára por estas bandas sejam pessoas bem formadas, idónias assim como centradas. E assim quero continuar a acreditar...
Sobre algumas questões que pairaram no ar sobre a mãe, a única coisa que só tenho a dizer é que é uma pessoa com sentido de responsabilidade irrepreensível e bastante equilibrada. Isso garanto-vos!
Tirando esta nódoa (comentários anónimos sarcásticos), tudo o resto, ou seja, o saldo, foi bastante positivo. A adessão ao tema foi acima das expectativas!
Obrigada! :)
P.S.- A minha opinião do tema, está no post. É que nas entrelinhas deixei a minha perspectiva.
Muito bem comentado aos comentadores.
ResponderEliminar:)
Eu nunca poria uma coleira num filho meu. Ponto.
ResponderEliminarAbomino essa moda que veio p'ra cá com os bifes suburbanos que enchem o Algarve no verão. E creio que quem se vê forçado a recorrer a esta solução, talvez seja, se calhar, de admitir que não anda a educar bem os filhos dentro de casa para quando eles sairem à rua.
Não sou a favor da coleira, só o nome por si só chega a ser uma ideia ridícula quando associamos ás crianças. E sinceramente se ela não quer que as crianças se comportem como "selvagens" então talvez seja melhor ela investir mais na educação das filhas do que propriamente na coleira. E imaginando eu estar na posição das crianças, acho que não iria ser agradável saber que a minha mãe fez de mim um "animal" só porque não sabia como lidar comigo. Quando eu era criança corria e fugia, era meiga mas tinha momentos de inquietude - queria explorar caminhos - mas graças á paciência e responsabilidade da minha mãe soube controlar a situação. Eu e o meu irmão somos gémeos e não foi preciso coleiras.
ResponderEliminarbeijo :)