Vou contar uma rábula...
Era uma vez... um homem e uma mulher que se conhecem e se apaixonam e começam uma linda história de amor (há que realçar que cada um já trás um rebento...).
As histórias de amor sempre começam com muita paixão, muitos salamaleques. Aqui não seria diferente. Não nesta minha rábula!
No inicio é um desfolhar de elogios, cedências (mesmo que forçadas), muitos sapos engolidos em prol "desse amor". Tudo muito normal quando os protagonistas já vêm recalcados com vivências do passado, que nada são positivas. Com isso, transportam para a nova relação todos os fantasmas. Pior ainda é fazerem das crianças armas de arremesso para eles mesmos e para os que ficaram para trás...
Nesta rábula pude tirar a seguinde conclusão:
Ambos gostam um do outro (mesmo de uma forma particular a meu ver) mas não aceitam as crianças!
Agora pergunto: como é possível!? Se à partida quando conhecemos alguém, e sabemos desde o início, que a pessoa em questão já vem com brinde, logo ai, ou aceitamos o pacote todo, ou então esquecemos, e partimos para outra. Não se pode ficar pela metade, nunca dá certo a médio-longo prazo. Porque inevitavelmente começam as discussões, as cobranças, e quem sofre no meio disto tudo são as criancinhas que nada têm a ver, que não tem culpa dos erros dos adultos (que com estes comportamentos são piores que as crianças!).
Mais caricato nesta situação, é que ambos estão em pé de igualdade. Poderia haver "alguma" desculpa se um dos visados não tivesse um filho, porque automaticamente se podia desculpar com: "eu não tenho experiência com crianças, com situações deste género, etc, etc. Tens que dar um desconto!" (O que não é o caso)
Porquê que normalmente as pessoas nestes casos, têm duas caras, ou usam uma máscara? Porque não são sinceros logo deste inicio com a outra parte? Por não quererem perder a outra pessoa? Com isso vão engolindo a criancinha que nada tem a ver! Que é iludida numa onda de falsos moralismo, e um falso gostar. Tudo em prol desse "grande amor"!
Mais engraçado, é acompanhar de perto a evolução dos factos que passo a citá-los:
Primeiro estranha-se depois entranha-se! Logo a seguir, é fazer o papel de boa mulher, boa mãe, boa madrasta. Engolir todas as birrinhas, todos os ciúmes. Levar com a família que ninguém escolhe, mas que vem por acréscimo... anular-se em função de uma relação, de um sentimento. Aos poucos e poucos, começa a dominar a outra pessoa, a relação (por motivos existentes) e ganha auto-domínio perante a outra parte (mesmo a outra parte tendo consciência disso). O descalabro total!! A máscara cai...
Já não há motivos para agradar, como também não há motivos para fazer de boa madrasta, muito menos de fazer o papel de boa mocinha. Com isso, a máscara cai, e aí é que efectivamente se vê a verdadeira essência de uma pessoa. As atitudes que se têm para se conseguir alcançar um objectivo. Sempre em mente "o grande amor". Só que nunca incluindo o principal: as crianças!
Incrivelmente a outra parte não tem reacção. Sem palavras, onde tantas invadem quem lê, porque é lógico, racional, matemático no raciocínio.
Esta rábula deixa muita inquietude, no sentido de que e se fosse comigo, como reagiria? Até que ponto por amor poria a companheira (o) à frente de um filho? Como começar uma relação já com um filho? Em que condições mantinha essa relação? Que imposições faria à outra parte?
Muitas questões, pertinentes e que as vou deixar no ar propositadamente porque cada um à sua maneira irá ler, reflectir e tirar as suas próprias ilações.
Independentemente de cada opinião, nunca nos devemos esquecer que "as crianças" não pedem para vir ao mundo, e como tal, devemos amá-las, respeitá-las e protegê-las acima de tudo e de todos!!
É fácil falar mas só quem passa pelas situações é que sabe. Começar uma relação já com a responsabilidade de um filho que não é nosso é algo impensavel! Quer se queira ou não há sempre problemas com a criança, com o pai da criança, com a mãe da criança e tu ficas no meio daquilo tudo. Essas crianças normalmente são o dobro de carentes, mimadas, problemáticas e requerem o dobro da atenção. E quando iniciamos uma relação queremos, amor, paixão e leveza. Não chatices!
ResponderEliminarQuem diz o contrário está a ser falso!
Caro (a) anónimo (a)!
ResponderEliminarNão necessariamente... risos...
Porque se à partida nos envolvemos com alguém que já tenha um filho, logo de inicio sabemos para o que vamos! Mesmo que não seja no verdadeiro sentido da palavra porque só vivendo as situações do dia-a-dia é que temos a real noção da situação em sí... mas desde que a outra parte seja sincera em esclarecer os factos, acredito que as pessoas quando são adultas e se amam verdadeiramente aquela pessoa que automáticamente o sentimento passa para o ser indefeso que nada tem a ver com os problemas dos adultos! A única coisa que quer é ser feliz!!
Quanto ao facto de ter citado alguns comportamentos de meninos (as) de pais separados que infelizmente por vezes têm... já se perguntou do porquê dessas mesmas reacções!? Por ventura pode ser da própria insegurança que os pais mesmo sem querer passam para as crianças! De tudo o que ouvem e vêem! Dos padrastos e madrastas que vão conhecendo ao longo do tempo? (Muitos com o seu pensamento) Pois é... isso sim é que deve ser bastante dificil e assustador para estas crianças!!
O que deve ir no coraçãozinho e na mente destes seres que nada entendem! E que culpa eles têm?! Pois eu respondo: nada!!
Contudo, isto tudo só é possivel se efectivamente estamos dispostos a aceitar verdadeiramente o pai (mãe) com o filho! Se assim não for não faz sentido manter uma relação desta natureza.
Bolas, o que não faltam são homens e mulheres sem filhos!! (apêndices, a seu ver)
Se tem o azar de se apaixonar por alguém com filho das duas uma: ou salta fora ou aceita ambos!
Obrigado pelo seu comment :D
"E quando iniciamos uma relação queremos, amor, paixão e leveza. Não chatices!
ResponderEliminarQuem diz o contrário está a ser falso!"
Estas foram as ultimas frases do comentário do(a) anínimo(a).
Pois bem... Apesar de respeitar a opinião, não posso estar mais em desacordo...
Certamente nunca esteve numa situação dessas...
Mas cada um sabe de si e como diz a minha querida Essência a conversa tem que ser a base de tudo!!!
Minha querida, nem mais!!
ResponderEliminarCada um é livre de ter a sua opinião mas há minímos... quando o tema aborda crianças então...
Beijos :)
Estou a ver que o meu comentário não foi bem visto. Dei a minha opinião porque vivo uma situação parecida e sei do que falo. Quando gostamos de alguém não está escrito em lado nenhum que vamos ter que levar com filho, sogra e papagaio. Começas com uma pessoa e acabas com 6 ou 7. Quem gosta?
ResponderEliminarDesculpem a minha sinceriade. Não é justo só por se gostar ter que se engolir tudo e mais alguma coisa. Acaba por acontecer mas é injusto.
Anónimo(a),
ResponderEliminarNão se trata de o comentário ser bem visto ou não...
E muito menos "ter que levar com filho, sogra e papagaio"...
Primeiro porque sogra é normal toda a gente ter (claro se a pessoa em questão ainda tiver os pais vivos).
Quanto aos filhos... É uma questão de escolha... A criança foi omitida durante a relação e só apresentada depois?? Não me parece...
Há que ter consciência porque a criança é a que menos culpa tem no meio dessa história toda.
E lá está a questão principal DIALOGO... E isso tem que existir para saber quais os objectivos de cada um...
"Quando gostamos de alguém não está escrito em lado nenhum que vamos ter que levar com filho, sogra e papagaio. Começas com uma pessoa e acabas com 6 ou 7" A isto eu chamo família, e certamente também terá a sua.
Não sei concretamente qual é a situação que vive mas ao que parece não é feliz com ela e está a culpar pessoas de fora do relacionamento por isso (isso é que é injusto) e se calhar o problema não é bem por aí... Mas lá está, essa é apenas a minha opinião....
Ah!!! só mais uma coisinha que me esqueci de dizer...
ResponderEliminarMas porque que raio é que as pessoas não assinam os comentários que fazem???
Não assumem o que dizem???
É muito fácil mandar coisas para o ar em anonimato... Na volta na "vida real" nem abrem o bico com medo!!!
Eu posso estar errada nas coisas que digo, posso não concordar com várias coisas mas faço-o sem medo, afinal é a minha opinião e assumo o que digo.
Pronto!!! Hoje estou com mau feitio a solta... E quem não quiser que não leia!
PS: Desculpa Essência pelo meu desabafo mas fico passada com certas coisas...
Beijinho para ti.
Liliane,
ResponderEliminarsó consegue ver só o seu umbigo!
Eu só quis passar a minha experiência. O que eu penso do tema. Uma maneira de desabafar.
Deus queira que nunca passe pelo mesmo.
Quanto ao anonimato, eu sou só uma visitante, apenas. Podia pôr aqui qualquer nome, como iria saber?
Deixe lá. Quando se é egoista e egocêntrica não se consegue ver mais além!
Anónima,
ResponderEliminarEm primeiro lugar, não me lembro de lhe ter chamado algum nome... mas pronto!!! Falta de amor dá nisso...
Em segundo lugar, acho que precisa de ir ver a definição de egoísta e egocêntrica.
Porque a mim parece-me estranho uma pessoa que diz isto " Quando gostamos de alguém não está escrito em lado nenhum que vamos ter que levar com filho, sogra e papagaio. Começas com uma pessoa e acabas com 6 ou 7. Quem gosta?" chamar outra de egoísta...
Afinal quem pensa só no seu próprio umbigo não sou... Mas pronto isto é apenas a minha opinião...
"Deus queira que nunca passe pelo mesmo", pelo mesmo que?? Amar uma pessoa que já tem um filho??
Não vejo qual o mal em passar por uma situação dessas... Mas a forma como disse quase me pareceu uma praga... lol
Tal como a anónima, eu também estava a dar o meu ponto de vista.. E apenas a dizer que a base para as coisas resultarem está no DIALOGO.
Contudo há pessoas que não gostam de ouvir verdades...
SE mesmo assim continuar a achar que sou eu que sou egoísta e egocêntrica por mim tudo bem porque quanto a isso estou perfeitamente descansada.
P.S: Mesmo sendo apenas uma visitante, eu assino.
Bem cada tiro cada melro!
ResponderEliminarMas o que se passa com os visitantes deste blog? Mas estamos em Babel??
Liliane,
ResponderEliminarnão vou debater mais consigo este assunto. A única coisa que acrescento é a mesma que disse no post "a turma da Mónica" para o visitante anónimo que desencanteou a pólemica.
Quando não se sabe interpretar o português se torna complicado a perceber seja o que for, e com isso se tem tendência a passas por ignorante! Estranho você cair no mesmo erro tendo um blog! Tinha mais que obrigação de estar batida nestas andanças. Mas quando o caso é inteligência não há hipótese!
Eu só quero expressar a minha opinião, nada mais! Não quero ser arma de arremeço de ninguém. Se quer descarregar as suas frustrações arranje outro bode expiatório! Também tenho as minhas e não é por isso que descarrego em ninguém! Mais uma vez repito. SÓ QUIS, SÓ QUERO EXPRESSAR A MINHA OPININÃO!
Desculpe qualquer coisa, minha essência. Gosto do seu espaço, das coisas que publica. Desculpe mais uma vez!
ÓH minha amiga...
ResponderEliminarO que faz falta aqui a esta malta é uma boa dose de amor e muitas vibrações!!!
;)
Bjos e boas vibrações.
Anónimo,
ResponderEliminarmas se à partida, quando SE COMEÇA uma relação SABE-SE que a pessoa é pai/mãe..... e não se quer assumir a "responsabilidade pelos filhos dos outros" não se inicia nem se leva em frente a relação...
Tão simples quanto isso!
Se a criança é vista como uma chatice NÃO SE INICIA A RELAÇÃO....
Se só querem paixão sem "encostos" NÃO SE INICIA A RELAÇÃO... com alguém que já tem filhos!!
Simples, certo??
As crianças não têm de sofrer os problemas dos adultos!
Isto deixa-me confusa, de facto. :s
E em relação à frase "Deus queira que nunca passe pelo mesmo."
Meu Deus... lol
A pessoa com quem se relacionou escondeu o(s) filho(s) dentro do armário quando teve a relação consigo???
É que só pode!!!
Para vir dizer uma coisa destas!
Estou em choque... é só o que digo. rs
Beijos
Cátia,
ResponderEliminarSabia que ias reagir assim... por isso dar-te os links para vires ler...
Beijos :)