O último mês do ano. Aquele mês que damos tudo por tudo para que o saldo final do ano acabe de forma positiva (há quem tenha a esperança que sim. Há quem tente). O mês que se faz um flashback dos meses atrás. O mês que se começa a criar expectativas para o próximo ano. O mês que há união (mesmo que no ano inteiro haja desavenças. Mesmo que não se vejam o ano inteiro. Estes pequenos apontamentos nesta época, não importam nada). Porém, o jantar de família é feito. Pois assim dita a tradição. Jantares de empresas (mesmo que no ano inteiro, estejam ao porro e à massa), jantares de solidariedade, peditórios (como se nos restantes meses não fossem necessários), mas só neste mês faz sentido (para alguns). O mês que as pessoas andam na azáfama dos presentes com sentido, sem sentido. Contudo, o importante é o protocolo de dar e receber (convém, pensam alguns também), como se fosse a última coisa que se fizesse. Tal não é o descontrolo de muito boa gente. A azáfama dos preparativos da comida, do espaço. O convívio agradável das mulheres na cozinha (há quem compre tudo feito), mas a magia do momento, o ritual que se cria, ninguém paga! É extenuante, mas gratificante. A azáfama de escolher a fatiota assim, as cuecas azuis assado, o cabelo cozido e os sapatos grelhados (os fritos, ficam para outras núpcias), (mesmo que tudo o resto esteja do avesso à sua volta)... tudo em prol do grande momento, o último dia do ano. O último que se faz ondas de boas energias, desejos são pedidos, espumante (sim, a grande maioria acredito que sim), é tomado para sinalizar um fecho de ciclo (ano). O último mês do ano que também vem as recordações más, vem a nostalgia, sente-se a perda dos que já não se encontram entre nós, sente-se só (mesmo não estando), sente-se tristeza, mesmo que seja um mês de alegria (supostamente). Porém, é um misto, um turbilhão de sentimentos que invade só porque sim (ou não), nesses dias. Depois, chega-se a Janeiro, tudo se evapora... tudo é deixado na caixa de pandora, num click (quase), para que no próximo último mês do ano, seja tudo posto ao de cima assim, como um carrossel...
O mês que nasci.
Tal e qual.
ResponderEliminar:)
Beijo
Para mim é um mês igual aos outros, mas com mais hipocrisia porque como dizes depois as pessoas fecham tudo de novo numa caixa para o ano que vem. É que há muita gente que só se lembra dos outros nesta época...em Janeiro voltam as tristezas todas...enfim!
ResponderEliminarE é assim mesmo. Um misto de emoções. De coisas boas e más. Para muitas pessoas o mês da "máscara da perfeição e solidariedade". :(
ResponderEliminarbjs
Para mim é um mês como os outros, com a diferença que todos os outros o acham, pelas mais diversas razões, um mês diferente!
ResponderEliminarDezembro é o mais do ano que passa mais depressa. Num momento ainda falta tanto para o final do ano e no outro já passou, e a azáfama é tanta que nem se dá conta dos dias.
ResponderEliminarO teu e o meu mês :D
ResponderEliminarPARABÉNS A NÓS DUAS XXXX
Janeiro traz sempre a esperança de mudança... e Dezembro é festa.
ResponderEliminarÉ um grande mês que eu espero que não nos decepcione :)
ResponderEliminarBeijinho*
ResponderEliminarNostálgico este teu expressar do mês que nasceste.
Foi bom ler.
:)
Nem mais, o mês em que toda a gente se lembra de ser generoso mas basta passar o dia 25 e cria-se um onda de amnésia generalizada nas mentes dessas mesmas pessoas, até já escrevi sobre isto, então e no resto do ano, não há fome? Não existe pobreza? Por isso é que pasei a ajudar o ano inteiro, não só no natal....e acabei com os presentes para os amigos e família, prefiro gastar esse mesmo dinheiro em gente que precisa mesmo...
ResponderEliminarE sim, já faltam poucos dias para o teu dia...está quase!!!!
Beijocas nossas ;)
Um mês igual, contudo, um mês diferente. E que bem o esmiuçaste.
ResponderEliminarMas não tem (terá) que ser (fatidicamente) assim! Haja vontade, boa vontade :-)
Um ramo de :-) natalícios para todos.
A forma como descreveste este mês, é exactamente como eu o vejo e sinto. Sem tirar nem pôr.
ResponderEliminarBem me parecia que ao ler o título deste post, era o mesmo de há um ano atrás. O mês que termina o ano e o mês do despertar para a generosidade que deveria existir durante todo o ano em cada um de nós!
ResponderEliminarE o mês que és bebé! Está quasi, quasi!
Beijocas nossas ;)
dezembro rima com balanços e cumprir tradições e simbolismos, mesmo que seja só "para a fotografia"! diagnóstico muito real. boa semana!
ResponderEliminarVou te dizer uma coisa... de tudo isto o que acabei de ler...a única coisa que realmente ficou ..e que REALMENTE INTERESSA..É que é o mês do teu nascimento... o resto é chouriço...!!!
ResponderEliminarPela terceira vez, cá estou a comentar o mesmo post (e gosto deste tipo de revivalismo)!
ResponderEliminarPara acrescentar algo mais ao que já foi escrito, este também é um mês especial na minha vida, pois desde há 35 anos (ainda a dias de celebrar o dito aniversário) que a Vida me deu um presente único, uma irmã para amar.
É de facto um mês especial para celebrar os presentes que a Vida nos dá!
Daqui a uns dias, chega o teu dia especial, o mais especial do ano, no mais especial dos meses.
Mimos ;)
"A azáfama de escolher a fatiota assim, as cuecas azuis assado, o cabelo cozido e os sapatos grelhados (os fritos, ficam para outras núpcias), (mesmo que tudo o resto esteja do avesso à sua volta"
ResponderEliminarAhahahahaha!
Essência, à excepção do Natal que é uma festa de e para a família, tudo o resto é "quase" igual durante o ano.
Gosto desta época, das ruas cheias de luzes, das montras com árvores, bolas, prendas, gosto do frio (sem chuva) do mês de dezembro, mês do Natal e o mês do teu aniversário.
Beijinho.