quarta-feira, 15 de junho de 2011

Qual?


Sinopse:

«Anna não está doente, mas bem poderia estar. Aos treze anos de idade já passou por várias operações, transfusões e injecções para ajudar a irmã, Kate, que sofre de leucemia. Anna nasceu com esta finalidade, disseram-lhe os pais, e é por isso que eles a amam ainda mais. Mas agora ela não pode deixar de se questionar sobre como seria a vida dela se não estivesse presa à irmã... e toma uma decisão que, para a maioria das pessoas da sua idade, seria quase impensável.»

Se dependesse de nós salvar um familiar próximo, a nossa irmã que tanto amamos, não hesitaríamos em doar sangue, medula, até um rim... mas essa seria uma escolha nossa, não seria a escolha que outros fariam por nós. Anna, a protagonista desta narrativa, sente-se dividida entre ajudar a irmã que está a morrer e as dúvidas sobre a sua própria existência nesta família visto que foi gerada com o fim de salvar a irmã a quem foi diagnosticada uma forma grave de leucemia. Mais um livro desta autora que aborda um assunto polémico e emocionalmente perturbante. Mais uma leitura que nos prende da primeira à última página... e com um final surpreendente e dolorosamente inesperado!

«Se usasse um dos seus filhos para salvar outro, estaria a ser uma boa mãe... ou uma péssima mãe?»


Sinopse:

Irena reencontra Josef por acaso no aeroporto de Paris. Ambos viajam de volta a Praga, reerguida segundo as regras capitalistas depois da queda dos regimes comunistas do Leste Europeu, em 1989. Em comum, eles têm uma história de exílio e um sentimento profundamente nostálgico em relação à paisagem tcheca. Neste romance sobre a memória, Milan Kundera subverte a noção de nostalgia. O escritor relembra a etimologia da palavra, que em sua origem grega remete ao "sofrimento causado pelo desejo irrealizado de retornar". Esse sentimento liga-se também à ignorância; só há nostalgia daquilo de que não temos mais notícia. Como afirma o narrador, "acaso" é um outro modo de dizer "destino". O fascínio que as coincidências e os pequenos retornos exercem é aquele da consciência do presente e de sua ligação com o passado. Na memória, os acasos se harmonizam e ganham beleza.




Sinopse:

Seria ingênuo procurar uma chave que explicasse toda a grandeza deste livro diante do qual o repertório de adjetivos torna-se espantosamente ineficaz. Porém, é razoável atribuir parte do êxito de Cem anos àquela contaminação, pelo real, do universo maravilhoso da fictícia Macondo, onde se passa o romance. Aqui pesou muito a experiência jornalística de Garcia Márquez. E também a sombra do tcheco Franz Kafka(foi depois de ler a primeira frase de A metarmofose que Garcia Márquez decidiu que seria escritor). Mas, para além desses artifícios técnicos e influências literárias, é preciso que se diga que a atordoante sensação de realidade que transborda do livro deve-se ainda ao fato de que ele foi escrito, segundo o autor, para "dar uma saída às experiências que de algum modo me afetaram durante a infância". Tome-se, por exemplo, a primeira frase de Cem anos. Quando o escritor era pequeno, seu avô, o coronel Márquez, o apresentou mesmo, maravilhoso, ao gelo, tal como José Arcadio Buendia faz com o filho Aureliano. Do mesmo modo que José Arcadio, o avô de Garcia Márquez também carregava, na vigília e nos sonhos, o peso de um morto - o homem que havia assassinado. O coronel era marido de Tranquilina, aquela avó que encheu os primeiros anos e o resto da vida do neto Gabriel de histórias bem contadas. Garcia Márquez costuma dizer que todo grande escritor está sempre escrevendo o mesmo livro. "E qual seria o seu?", perguntaram-lhe. "O livro da solidão", foi a resposta. Apesar disso, ele não considera Cem Anos sua melhor obra (gosta demais de O outono do patriarca, onde o tema também está presente). O que importa? o certo é que nenhum outro romance resume tão completamente o formidável talento deste contador de histórias de solitários - que se espalham e se espalharão por muito mais de cem anos pelas Macondos de todo o mundo.



Sinopse:

Este divertido romance de estreia conta a história de um tipo normal, simpático, com um emprego não muito exigente, mas também não muito satisfatório, sem grande sorte ao amor… ah, e com uma característica invulgar: o seu melhor amigo é Deus.

O jovem (cujo nome nunca é revelado) tem 30 anos quando conhece Deus – ou melhor, quando é chamado por Deus. O Criador não lhe pergunta nada de especial, nem tem grandes revelações metafísicas a fazer - só quer conversar, como qualquer pessoa normal.

Com o passar do tempo, tornam-se grandes amigos (apesar de Deus ter um sentido de humor um pouco… excêntrico). Através da discreta ajuda do seu melhor amigo, o jovem conhece a mulher dos seus sonhos, casa-se e tem um filho, Léo. Vive uma felicidade que nunca sonhara.

Contudo, quando perde a mulher num acidente, o homem sente-se traído pelo seu melhor amigo. Deixam de se falar durante algum tempo. Mas, como em qualquer amizade, o tempo e a saudade falam mais alto…



Sinopse:

Melanie Stryder recusa-se a desaparecer.
O nosso Mundo foi invadido por um inimigo invisível. Os Humanos estão a ser transformados em hospedeiros destes invasores, com as suas mentes expurgadas, enquanto o corpo permanece igual.

Quando Melanie, um dos poucos Humanos "indomáveis", é capturada, ela tem a certeza de que chegou o fim. Nómada, a Alma invasora a quem o corpo de Melanie é entregue, foi avisada sobre o desafio de viver no interior de um humano: emoções avassaladoras, recordações demasiado presentes. Mas existe uma dificuldade com que Nómada não conta: o anterior dono do corpo combate a posse da sua mente.

Nómada esquadrinha os pensamentos de Melanie, na esperança de descobrir o paradeiro da resistência humana. Melanie inunda-lhe a mente com visões do homem por quem está apaixonada – Jared, um sobrevivente humano que vive na clandestinidade. Incapaz de se libertar dos desejos do seu corpo, Nómada começa a sentir-se atraída pelo homem que tem por missão delatar. No momento em que um inimigo comum transforma Nómada e Melanie em aliadas involuntárias, as duas lançam-se numa busca perigosa e desconhecida do homem que amam.


"Por estes dias estive na feira do livro e de lá vim com as mãos cheias. Tão cheias que agora não sei por qual começar. Um problema e tanto... os livros na estante a olhar para mim à espera que lhes pegue e eu nada de decidir... oh céus!!

Até sei por qual começar, mas falta-me o impulso necessário...

Aceito sugestões, obrigada!"

16 comentários:

  1. Gostei muito do "Cem anos de solidão"...

    beijo
    Sutra
    P.S.:Sugiro que comeces pelo da Jodi picoult! :)

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  2. Eu apenas vi o filme Para a minha Irma. O Filme é de comover.Portanto, acredito que o livro seja ainda mais *

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  3. tenho o primeiro para ler :) vai ser o proximo na minha lista de devorados :)

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  4. Os livros de Milan Kundera são profundos. Já li a "insustentável leveza do ser", "A identidade" e "A vida não é aqui". Esse que tens não li mas quero continuar a ler todos dele.

    "Até sei por qual começar, mas falta-me o impulso necessário..."

    Essência, o impulso está aí só tens que deixar sair. Lê o que queres.

    Beijinhos***

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  5. Apostava em todos e por essa ordem. E eu não li nenhum desses, mas agora "botaste" ainda mais dúvidas em mim que queria seleccionar uns livritos para mandar vir, em bom português, pois claro.

    Aiii Essência Essência... :)
    Beijokas

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  6. Começa pela ordem que os colocaste no blog :)

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  7. Já li Cem anos de solidão e é fantástico! ;)

    beijinhos***

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  8. O Para a minha irmã é algo de fenomenal... :)

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  9. Ainda não li nenhum desses, mas Gabriel Garcia Marquez é fenomenal :)

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  10. Já li o Nómada. Vais gostar.

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  11. Adorei os cem anos de solidão. Esse da Jodi Picoult estou para comprar, mas pelo que tenho dela digo que vale a pena.

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  12. Posso afirmar-te que p "Nomada" é muito bom...

    ...se gostares do género!

    :)

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  13. Obrigada pelas vossas sugestões, foram preciosas! :)

    Vou começar pela Jodi Picoult seguido da Nómada. Depois o Cem anos de solidão e por aí fora... :D

    Beijo, beijo

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  14. Sem dúvida que sugiro Jodi Picoult. É lindo, lindo, lindo... nem as lágrimas faltaram. Muito emotivo ;)

    beijo

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  15. Dessa lista li o Nómada e o Para a Minha Irmã e são os dois espectaculares :D , por isso acho que escolheste bem a ordem :D
    beijos,
    Rita

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