segunda-feira, 1 de março de 2010

Silênciar o tempo...

Um silêncio abrupto reina, sem nada fazer prever. Leigamente assim o entendo. Leigamente porque já não entendo nada de nada, já tentei perceber, entender as reacções-acções-atitudes-posturas e nada! Não consigo chegar ao cerne da questão. Não consigo entender as suas motivações, as suas convicções, o que efectivamente move a determinados comportamentos. O porquê das acções não coincidirem com as palavras. Sinto-me num labirinto, numa teia. Em todos os sítios mais obscuros, feios e abstractos que se possam imaginar.  É uma fase, sei que irá passar, como também sei que terei o meu tempo de reflexão para digerir. Contudo, também sei que terei que ter respostas para poder selar este ciclo na minha vida.
Mas o mais bizarro, é que tenho a certeza pelo decorrer dos acontecimentos, que não as terei. O mais certo será a minha análise. O que fará os pontos de interrogação pairarem no ar, mas enfim, terei de conviver à partida só com a minha fonte fidedigna. O meu sentido de orientação dos factos. Ao meu apurado sentido de observação. E nada mais.

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