segunda-feira, 30 de junho de 2014

Há coisas que só devem servir para enfeitar, só pode!

Ia eu toda toda pela escada rolante a fora, como os meus pensamentos, quando começo a ouvir uns zuns-zuns mais a baixo das escadas (eram grandes as ditas escadas, caramba!). Então o que era: um senhor que estava parado normalmente na escada enquanto ela por si só subia (comum neste tipo de coisa), também ia nos seus pensamentos (escrevo eu, agora), quando uma senhora, toda esbaforida e completamente histérica, queria à força, que ele lhe desse passagem. O homem respondeu que não. E responde-lhe que se ela quisesse subir pelos seus pés, ora, que tivesse ido pelas escadas que estavam mesmo ali ao lado. Ao lado das escadas rolantes. E, ainda lhe disse, que as escadas rolantes servem para as pessoas se deixarem serem levadas e não andarem por si. Bom, a mulher não vai de modos. Chamou-lhe nomes. Espumou-se toda, e o senhor, calmo e tranquilo estava, até sair da escadas. Acredito, pela postura do senhor que, se ela tivesse pedido com modos, ele se desviaria apesar de ter a sua opinião sobre as escadas rolantes, que por acaso, só por acaso, vai de encontro com a minha. Agora, como a senhora primou pela falta de educação e de tudo mais, levou com um obrigado momento de: não levar a sua avante.

domingo, 29 de junho de 2014

Ficou na retina...

Metamorfose - A borboleta é o símbolo da Alma, pois da mesma forma que abandona a crisália para voar, o espírito liberta-se do corpo físico para ganhar espaço infinito. 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Traquinices (sem intenção)

Esqueço-me sempre que tenho um prédio à frente do meu. Ao ponto de andar em trajes menores quando tenho a janela aberta e cortinados. Resultado de hoje: quando acordei, fui respirar ar puro na varanda. Entretanto, enquanto estava naquele ritual, fecho os olhos e inebriada com os meus pensamentos deixo-me ficar um bom par de minutos... abro os olhos, abro os olhos e dou de caras com um fulano que estava no prédio da frente. Assim que ele repara que estou de olhos abertos começa a acenar com aquele sorriso pasta de dentes. Reacção: pisguei-me num ápice para dentro enquanto pensava: "Deus queira que não me reconheça lá em baixo (praceta)".  

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Não te sintas enganado/a, ok?


- Não podes pôr sabão nos olhos;
- Não consegues contar os cabelos;
- Não consegues respirar pelo nariz com a língua de fora;
- Acabaste de tentar fazer o ponto anterior;
- Viste que é possível e agora pareces um cão;
- Estás a rir-te por teres sido enganado/a;
Não foste. Foi só uma tontaria.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Porque este blog quando quer, consegue ser uma autêntica revista cor-de-rosa!

A vida dos outros...

Há uns tempos atrás corriam uns zuns-zuns de que Pedro Teixeira e Cláudia Vieira estariam em crise na relação. Lá vieram os protagonistas prontamente desmentirem o mexerico. Passados poucos meses, os próprios vieram assumir que a relação tinha chegado ao fim. Afinal o disse-que-me-disse tinha algum fundamento. Não entendo as pessoas se porem a jeito para isto. Mesmo que sejam figuras públicas (e por sê-lo, estão sujeitos a estarem mais expostos), porquê então se porem a jeito para estas situações? Se havia algo (como se veio a comprovar) porque virem desmentir para depois virem assumir? É levarem uma situação ao extremo. Ninguém tem haver com as suas vidas, mas quando se tornam figuras públicas, a vida passa a ser de todos (entre aspas). Estranho, mas é a realidade. É o preço a pagar. Há muitos que não sabem lidar com isso. Outros que pensam que podem separar. Lá está, há quem consiga, mas têm que levar uma conduta sempre linear e não com oscilações para que depois não haja aberturas para outros caminhos.

Outra situação (mais ou menos parecida). Na revista desta semana, vem uns zuns-zuns de que Sara Matos e Lourenço Ortigão estão numa crise. Lá vieram os pombinhos desmentir e dizer que estão melhores que nunca. Daqui a umas semanas, quiçá meses lá vem a notícia que estão efectivamente separados. E com isto, onde há fumo, desconfie, há sempre fumaça. E nem vou escrever sobre os zuns-zuns do Obana e da sua Michele ou outros que também estão na berlinda. Oh, não, ficou-me por aqui. E com isto, estou a ficar uma pró nestas lides da fofoquice, que nem vos digo, nem vos conto.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Hoje, escrevem vocês!

Enquanto os homens contam aventuras que nunca tiveram, as mulheres têm aventuras que nunca contaram?

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Se há coisa mais fácil

É passares de bestial a besta assim, em três tempos. Se isso então  fizer com que outrem fique de "consciência" mais leve, pois que é fácil de acontecer, sim.

sábado, 21 de junho de 2014

Ficou na retina...


 (...) não despertes o que não podes calar. - José Tolentino de Mendonça

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Porque é que quando uma mãe chega atrasada aos seus compromissos devia ser desculpada por isso:

- Zunfinha leva mais de 20 minutos a acordar.
- Zunfinha Cinderela quando resolve dar o ar da sua graça em despertar vem do sono com um mau humor, que é de bradar!
- Zunfinha primeiro que se levante, quase que precisa de uma grua. Não há grua, são os meus olhos arregalados e uma voz mais acentuada que a faz levantar.
- Zunfinha leva mais de 10 minutos para se levantar.
-  Zunfinha acha que não deve passar água pela cara para acordar. Afinal, está frio (comparado com o corpo quente que tem de ter vindo da cama). Ir directamente para a mesa comer, enrolada numa manta que apanha no meio do caminho é muito mais confortável. Depois o resultado, é catastrófico!
- Zunfinha a comer parece que lhe deram pedras. Come às prestações. Come na ponta do talher. E os braços? Os braços parece que têm pesos. Primeiro que levante um braço, tem que pedir licença ao outro. 
- Zunfinha a vestir, valha-se-me! Resolve querer ser ela a vestir. Mas quando estou com pressa, visto-a eu. Pois ainda demora muito a fazer as coisas e não as faz bem e, quer queira ou não, tenho que ir sempre rectificar e dar os ajustes certos. Ela quando está com a macaca, quer sempre fazer braço de ferro. Quer sempre levar-me ao limite. Óbvio que não leva a melhor. Óbvio que mesmo assim consegue algo, torrar-me a paciência. Quando está a estorricar, assusta-se.
- Zunfinha quer por que quer se pentear. Já sabe o resultado final, mas continua a testar a minha paciência que já está a transbordar. Relembro-lhe que nos dias normais é uma coisa, nos dias de que a rapidez é a palavra de ordem, é outra.
- Zunfinha para sair de casa quer levar os brinquedos a trás. O que é sinónimo de mais atrasos, de mais birras e tudo mais.
- Zunfinha está no carro e antes de arrancarmos, lembra-se sempre que se esqueceu de algo. Não lhe chega o que leva, ou se eu não estou atenta à mochila, ou à lancheira, é esquecimento na certa. Nestes dias, que lhe dou a incumbência de ter essa responsabilidade, é quando algo fica esquecido. Pois está com o pensamento ainda na ronha e depois nos brinquedos e na birra e no braço de ferro e no diabo à quatro...

Em suma, todos os dias (quase) é uma odisseia. Ainda dizem que as mães são chatas. As mães, as mães são umas heroínas, pá! 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Mosquiteiro a postos

Cheira-me que tenho que usar o mosquiteiro que se encontra arrumadinho por de trás da cama. O calor está aí, a necessidade de abrir janelas têm sido uma constante. Logo, com isto, as melgas e moscas têm feito as suas delicias; invadir casa alheia, invadir o corpo alheio. Já começa a tortura das picadas e das comichões. Já começa ter que andar com o Fenistil atrelado (quase). Ora que estou a pensar seriamente em fazer também roupas para andar no dia a dia e para dormir com o tecido do mosquiteiro. Será que resulta? Será que a ideia é idiota? Vou conferenciar com o meu sábio decote, é isso.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Presa por ter cão e presa por não ter (eu sei). Mas, se é presa, é por uma boa razão!

- O tio S. deu-me pastilha elástica e eu comi (é tão bom "desencaminhar" deseducar filhos alheios. Os papás que se amanhem...);
- O tio S. deu-me coca-cola e eu bebi (é tão bom "desencaminhar" deseducar filhos alheios. Os papás que se amanhem...);
- Fui tonta e fiz asneiras com a M. Fiz isto, fiz aquilo e fiz assado...;
- Na escola a J. tirou o lanche da A., e eu comi juntamente com a J.;
- Disse uma asneira;

Se há algo que posso ficar descansada (ainda) é com a sinceridade da Zunfinha. Porque faça bem, faça mal, ela conta tudo. Mesmo sabendo que as coisas más que fez e o facto de ter contado antecedem consequências não muito boas para ela. Mas, foi-lhe explicado que independentemente de tudo o que façamos, temos que assumir os nossos erros e arcar com as consequências dos nossos actos. E, graças a Deus, tem sido com essa máxima que ela tem se regido. Mesmo que nos primeiros minutos fique triste, mesmo que nesses minutos, no fundo, tenha desejado ter ficado calada, quando lhe é aplicado o castigo, depois passa-lhe. Porque falo, repito as vezes que forem precisas o porquê que ajo desta maneira e porquê que ela em determinada altura está a ser castigada. Obviamente que me custa mais, mesmo sabendo que errou, de lhe aplicar o castigo, custa-me, pela sua franqueza e lealdade aos valores que temos lhe passado, mas, penso que encontrei um meio termo tanto para mim, como para ela. Por exemplo: em relação ao facto do tio S. lhe ter dado as coisas proibidas, obviamente que ele esteve mal como adulto, e isso lhe foi explicado, mas mesmo tendo sido algo que aconteceu através desse adulto, ela não é menos culpada por isso. Porque é ela que tem consciência do que pode e não fazer, e mesmo tendo sido aliciada, a postura que tinha que ter tido, era negar-se. E isso também lhe foi passado. Mas, pelo facto de ter tido a coragem de contar e admitir os seus erros, o castigo seria mais leve. Assim, em vez de duas semanas, só teria uma semana. Uma semana sem ver bonecos e sem ver a sua actual serie favorita, Violeta. Pronto, ajustei as coisas para as duas, sem dramas.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Hoje, escrevem vocês!


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ritual perpétuo (assim espero)

Não é de hoje que ao fim-de-semana faço o pequeno-almoço mais a preceito, mas, a dona Zunfinha ontem deu-lhe para perguntar porquê que no fim-de-semana era diferente dos dias de semana os pequenos-almoços cá de casa. Ora que lhe expliquei que de facto havia uma diferença entre o fim-de-semana e durante a semana. Durante a semana há toda uma correria (entre aspas), há toda uma cronometragem para que tudo saia como planeado e portanto, não há tempo para grandes salamaleques e sim de uma refeição rápida de cereais, papa ou outra coisa do género. Agora, no fim-de-semana, no fim-de-semana já é outra história. Porque há todo o tempo do mundo. Porque somos nós que fazemos o nosso tempo, fazemos o nosso dia e portanto, as coisas só tinham que sair como planeávamos. E é certo que é isso mesmo que acontece. Gosto no fim-de-semana pôr a mesa com tudo o que gosto e me apeteça comer. Gosto de espremer as laranjas para fazer o abençoado sumo que sabe ao néctar dos deuses. Gosto de fazer os ovos mexidos com bacon. Fazer aquele café fresquinho. Gosto de comprar pão fresquinho juntamente com o pão doce (Zunfinha adora), os croissant´s e as arrufadas. Gosto de comprar as minhas flores que dão harmonia no fim-de-semana e estende-se até a meio da semana. Gosto de passar na papelaria do bairro e comprar o jornal, depois chego a casa e começo com o meu ritual: arranjo as flores e as deixo no sítio do costume, ponho a toalha na mesa com as chávenas, os pires, os pratos de apoio, os talheres, os copos de sumo e os guardanapos, ponho as frutas, as geleias e a manteiga, o queijo fresco e o fiambre, os ovos mexidos, as panquecas (não são todos os fins-de-semana que faço (verdade se diga), os pães fresquinhos, o leite, os cereais ou iogurte (depende do que a Zunfinha lhe apeteça), o açúcar, o café, o sumo que na altura já está fresco que entretanto enquanto vou à rua fica no frigorífico, o jornal, o jornal também fica a postos para ser lido. Mesa mais que posta e composta chamo quem tem que ser chamado (Zunfinha solta um: parece mesa da televisão, mamã" - sempre, todos os fins-de-semana solta a mesma frase. Penso que ela nem dá por isso) e assento-me para só me levantar quando estou mais que satisfeita não só da comida, como da leitura, como das conversas corriqueiras que tendem a estender-se pelos minutos a fora que se tornam horas se assim quisermos. De facto não é à toa que dizem que o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia. E é! Não podia estar mais de acordo. E, já que não usufruo durante a semana, no fim-de-semana faço jus a isso mesmo e, sabe-me pela vida tal ritual que, não pretendo perder.

domingo, 15 de junho de 2014

Apetece-me!

Ouvir (isto)!

sábado, 14 de junho de 2014

Ficou na retina...

''A gratidão é o único tesouro dos humildes.''

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Na terceira idade

Agora com a mudança de tempo (será que veio para ficar?), com este calor que está, lembrei-me: porque raio os nossos velhinhos quando chegam à tenra idade, deixam de gostar (é possível?) de tomar o seu banho matinal? Ou será que, simplesmente, perdem o interesse (é possível, também?) porque outros voos se levantam? É que os velhinhos que vou tendo conhecimento, os seus familiares se queixam do mesmo. Só tomam banho quando são obrigados ou quando o rei faz anos (parecem crianças. Não é à toa de que de facto, regredimos, literalmente, nos comportamentos quando chegamos na terceira idade). 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Tô mimosa!

O que dizer de uma filha que assim que vê a sua mãe, a primeira reacção, é verbalizar com aquela cara de mamã-preciso-de-abracinhos-e-miminhos-e-tudo-e-tudo-aquilo-a-que-tenho-direito: "não comi o lanche. Dói-me a barriga. Vê lá que até nem consigo sorrir." - Oh! Perante tal expressão e com a última frase então, é de partir o coração.

Amanhã é o último dia de escola.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Bico de obra

Zunfinha de segunda para terça dormiu nos avós, juntamente com a sua prima de 11 anos. Na terça fui buscá-la antes do almoço. Na mesa, enquanto degustávamos o almoço:

Zunfinha - O Kiko e a Kika (os gatos da prima) estavam a namorar. A M. disse que se os puséssemos juntinhos eles faziam amor (faziam amor?!) e teriam filhinhos. Estive muito tempo a ver se acontecia alguma coisa mas nada. Acontece ou não, mamã?
Essência - (No silêncio e a digerir a informação que me chegava)
Zunfinha - A M. diz que te acha sexy. Que quando crescer quer ser como a tia e não como a sua mãe. Eu disse-lhe que assim não era justo. Ela tem de ser como a sua mãe e eu é que tenho que ser como tu. Não achas, mamã? E o que é sexy? A M. diz que é ser sexual. É isso? O que é sexual?
Essência - (Mais silêncio a continuar a digerir o monólogo da Zunfinha (apesar das perguntas da mesma)
Zunfinha - Estava a pensar no que a M. disse, de o Kiko e a Kika fazerem amor, às vezes quando dormimos juntas também fazemos amor. Fazer amor é dormir junto. Nós às vezes dormimos juntas quando adormeço no sofá e não consegues pôr-me na cama. É isso não é mamã? A M. diz que fazer amor é quando duas pessoas dormem na mesma cama.
Essência - (Já pelas tampas com a M. e aquela conversa, respirei fundo. Bolas, passa uma noite fora e é isto?!)

(Ter primos mais crescidos o que tem de muito bom, também tem de muito  mau) Expliquei-lhe a ela de forma simples, bem simples mesmo, todas as perguntas que levantou. Não dramatizei a coisa, muito pelo contrário, desconstruí. Mas, mas deixei bem claro que para tudo tem o seu tempo, e que ela tinha muito tempo para saber, na altura certo, estas e outras questões. O que ela tem é de continuar a preocupar-se (além dos estudos), é com as coisas da idade dela (nomeei-as entretanto). Que isso sim, está no seu tempo certo. Agora o resto, o resto vem naturalmente (acabamos com um abracinho e um gosto muito de ti mútuo)...

terça-feira, 10 de junho de 2014

Ficou na retina...


Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado. - Roberto Shinyashiki

segunda-feira, 9 de junho de 2014

As fases da vida são como a lua

Passou uma senhora por mim com uma saia cinto (é este o nome que dão aquelas saias mini-mini?), ou seria antes um blaser? Agora fiquei na dúvida. Mas, seja como for, penso que se ela respirasse ou mexesse o corpo mais para a esquerda ou mais para a direita, ou até mesmo se baixasse uns centímetros sequer um pouco para baixo, que se via as suas intimidades. Agora, o que me transcende nem é tanto ver as intimidades (pois se se põe a jeito não é de admirar tal desfecho), mas antes ver mulheres maduras, com idade para ter noção do que é aceitável e não a prestarem-se a papeis que enfim...

Penso que, ao longo da nossa vida, temos fases para tudo.

domingo, 8 de junho de 2014

Apetece-me!

Ouvir (isto)!

sábado, 7 de junho de 2014

Ficou na retina...

"Não sei se viro menina, se viro mãe, se viro todas. Se viro artista, se viro vento ou viajante. Viro santa ou viro doida. Quem sabe viro onça. Viro a mesa, viro o jogo, viro a página, viro a vida do avesso e viro outras, sim, eu me viro."

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Não sou adepta a este tipo de monólogos, obrigada.

Falar para uma gravação telefónica é o mesmo que estar num monólogo, não gosto. Não deste tipo de monólogo. Talvez por isso que optei por não ter no meu telemóvel tal, aplicação?, nada como falar em modo real. Simplifica-se e passa-se tantas questões que nem se imagina. Como por exemplo: será que vão ouvir a mensagem?

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Hoje, escrevem vocês!


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Bem dito, bem certo! Só quem está no convento é que sabe o que lá vai dentro...


Na sala de espera, uma mãe para o filho:

«Pára! Pára, senão parto-te as mãos! Parto-te as mãos e já não mexes em mais nada! E parto-te as pernas! Parto-te as pernas e já não andas mais de um lado para o outro! Assim ficas quieto e não chateias.»

E pronto, a criancinha ficou a olhar para aquela mãe com aquele ar de medo, mas não surpreendido. E eu? Eu e os demais que se encontravam naquela sala, ficámos perplexos a olhar para aquela senhora que se intitulava como mãe daquele ser... Fiquei perplexa com a fluidez daquele discurso. No sentido que fiquei com a sensação que não seria a primeira vez (pela reacção do garoto) que ela cuspia tais frases daquela boca. E, se assim for, se em público é assim, nem quero imaginar em privado. Assustador só de imaginar.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Oh, Céus! Oh-valha-se-me (o quê?)!

Gritas e dizes todos os nomes e mais alguns, mentalmente (o que pensam?, aqui é só pessoas educadas) quando a piralha da tua filha, que se encontra junto a ti, a falar descontraidamente, de repente, fica com o ar mais sério do mundo, como se fosse fazer uma operação à tua cara ou algo do género assim, muito complexo e que requer toda a compenetração do mundo diz, em modo sussurro: "sossega (a piralha a dizer sossega. Não aguento). Não mexe. Calma, calma..." - zás! Só tens tempo de mandar um grito, não tanto pela dor, mas mais pelo susto que o gesto provoca e todo aquele aparato. Ainda estás atordoada em processar todo aquele momento quando vês, naqueles dedinhos pequeninos e frágeis, um pêlo (um pêlo?). E enquanto estás no teu íntimo a questionares, mas porque raio um pêlo foi parar ali, naquele sítio, já ela está a verbalizar o teu pensamento: mamã, tinhas um pêlo no queixo. No queixo, mamã?! Eles não aparecem por cima dos lábios?! Tu tiras aí. Tens que dizer à Isaura que está a fazer mal o trabalho. Da próxima não lhe pagas." - Enquanto ela debita, debita, só questionas: "é normal, depois dos trinta aparecer pêlos em sítios menos prováveis?!"- O que vale é que foi um único pêlo. Espero (já que ela arrancou pela raiz) que tenha sido um caso isolado. Medo!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A boa acção do dia de ontem (dia da criança) e a consequência dela

Logo cedinho, Zunfinha acorda excitada para abrir o presente dos avós e dos papás que tinha recebido. Nem cabia em si de tão contente que estava. Com isto, tal não foi a emoção da pequena que de seguida, teve a brilhante ideia de dar os brinquedos que já não brinca aos meninos que não têm. Fiquei tão orgulhosa da minha princesa que na hora pusemos mãos à obra e tocámos de começar a fazer a selecção dos ditos. No final foram quatro sacos grandes do lixo que ficaram cheios, e nós, de coração e alma cheios, também. Depois da arrumação e afins, antes mesmo de sairmos de casa e rumarmos para o nosso destino, queixei-me de umas pontadas no pescoço que estava a sentir. Não liguei muito porque enfim, não era nada assim, de tão transcendente (deveria ainda estar quente). Ao final do dia, quando regressámos a casa, voltei a queixar-me. Sentia as pontadas um pouco mais intensas, mas suportáveis. Não liguei. Pensei: foi um mal jeito. Na hora de deitar já ia um pouco aflita é certo, mas enfim, até tinha medo de adivinhar o desfecho. Hoje, acordei cheia de dores e nem consigo virar o pescoço. Pensei: merda, estou novamente com um torcicolo. Não acredito, de novo? Sim, porque se bem me recordo (nem fui confirmar, porque a paciência e a disposição são nulas de vir ver aos registos as datas aqui no blog), no ano passado tive um e, por incrível que possa parecer, foi exactamente depois de uma constipação que tive. Ou seja: igual a esta vez. Estou ainda a sair de uma valente constipação e pumba, toma lá um torcicolo para não perder o embalo. Bom, se isto continuar assim, em cada ano uma constipação e um torcicolo, fico preenchida.

A boa acção do dia retribuiu-me uma pérola, uma verdadeira pérola, sim senhor, um torcicolo daqueles, de não pôr defeito, mas antes sim, de fazer jus.

domingo, 1 de junho de 2014

Ainda venho a tempo?

Hoje, assim como todos os outros dias, hoje, é o nosso dia, o dia da criança. Porque mesmo quando atingimos a maioridade, lá no fundo, bem no fundo, não deixamos o nosso lado de menina/o moça/o, não deixamos, bem lá no fundo.