Na sala de espera, uma mãe para o filho:
«Pára! Pára, senão parto-te as mãos! Parto-te as mãos e já não mexes em mais nada! E parto-te as pernas! Parto-te as pernas e já não andas mais de um lado para o outro! Assim ficas quieto e não chateias.»
E pronto, a criancinha ficou a olhar para aquela mãe com aquele ar de medo, mas não surpreendido. E eu? Eu e os demais que se encontravam naquela sala, ficámos perplexos a olhar para aquela senhora que se intitulava como mãe daquele ser... Fiquei perplexa com a fluidez daquele discurso. No sentido que fiquei com a sensação que não seria a primeira vez (pela reacção do garoto) que ela cuspia tais frases daquela boca. E, se assim for, se em público é assim, nem quero imaginar em privado. Assustador só de imaginar.
Eu teria mandado alguma boca, ora essa mas que estupidez.
ResponderEliminarRealmente nem quero imaginar mais nada, coitada dessa e de muitas outras crianças.....
A noção de educação para algumas pessoas é realmente, no mínimo, assustadora.
ResponderEliminarDepois, admiram-se de mais tarde, os filhos, já adultos, copiarem aquilo que sempre viveram pela vida fora.
De facto as crianças por vezes conseguem tirar-nos do sério, mas acho esse discurso que descreves, de mãe para filho, revoltante. Mesmo quando já estamos de cabeça perdida, e eu sei do que falo, tenho dois em casa, nunca nos podemos esquecer de que são apenas crianças, e olham para nós como protectores.
Enfim...
Um beijo para ti
Dizem que ser inteligente é ser capaz de observar sem julgar...Ora eu sei que é muito difícil e eu também julgo...Mas talvez fosse importante tentar não o fazer,pelos outros e por nós...Há situações que perturbam...
ResponderEliminarTema controverso este e que "mexe" muito comigo, pelo que sabes!
ResponderEliminarAbstenho-me de opinar este caso em concreto e vou directa à tua principal afirmação: "Se é assim em público, nem quero imaginar em privado" e como tal....nego-me a imaginar, porque até a mim me dói!
Mimos ;)
e foi dizendo sempre sentada, sem mexer uma palha, sem esboçar um gesto que pudesse ter intenção de entreter a criança, sem ela chegar a pontos de enervar assim "a senhora sua mãe?" às vezes nem sabemos bem em que mundo se decidem vidas tão pequenas...
ResponderEliminarAs crianças por vezes tiram-nos do sério mas como adultos temos a obrigação de saber até onde ir, é preciso ter consciência da responsabilidade que é educar uma criança e respirar fundo, contar até 154421 quando é preciso. Para ter filhos basta ser capaz fisicamente mas só isso não basta para os educar.
ResponderEliminarSónica,
ResponderEliminarNão me deu para nada. Talvez porque aquilo que ouvi na primeira pessoa foi tão à frente mas tão à frente que me deixou para trás.
Nikita,
Pois, cada um educa da melhor maneira que pode e sabe, é certo. Mas também existe a base para todos na sociedade e, quando se ultrapassa isso, é preocupante.
Til,
Não sei se este comentário é para quem comenta ou para quem fez o post. Mas seja como for, o que te posso dizer da minha pessoa é que eu quando faço um post é no sentido de dar a minha opinião em determinado assunto e não julgar. Julgar e opinar são duas coisas um pouco diferentes apesar de estarem ali lado a lado quase a darem as mãos.
Esmeralda,
Penso que ninguém que tenha o coração no sítio quer sequer imaginar o que quer que seja.
desabafos,
Está espelhado as gerações que temos.
Vee,
Quando há adultos que parecem crianças, fica complicado.