quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Sou do tempo...

Em que no ensino, as réguadas, os castigos em pé, de costas viradas para a parede e as orelhas de burro faziam parte do cenário na sala de aula. Hoje em dia, com os anos que há para trás, é estonteante ter consciência do que houve e do que há.

14 comentários:

  1. Sem dúvida .. eu já não fui desse tempo e ainda bem...

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  2. Pelo menos tínhamos respeito, coisa que agora parece-me há cada vez menos.

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    1. Ou medo. Mas a verdade é que o respeito rareia cada vez mais.

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    2. Entendo Vera o que queres passar, mas, o respeito é muito subjectivo aqui. Concordo com a Pusinko. Acredito que o medo falava mais alto. Sabemos que as crianças precisam que lhes auxiliem para que saibam o que podem ou não fazer. Para isso existe os adultos. Quem sabe/já viveu mais que eles. Mas quando quem lidera - adulto - aproveita-se do poder para estrapular, dar largas ao seu mau fígado, pois só assim consegue - ilusoriamente - o "respeito", é mau, muito mau. Nunca que a agressão psicológica e física foi solução para algo.

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  3. é bem verdade... é uma mudança radical

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  4. Há sempre 2 lados:
    o do aluno
    o do professor.

    Os professores já não têm o porte e o saber dos professores antigos. Entram para os cursos com média 10 e já ninguém os respeita.

    Os alunos já não são disciplinados e já não se interessam pelo adquirir conhecimento.

    Claro que há excepções. Mas concordo que há falta de regras actualmente.

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    1. S., entendo também o que queres passar, mas se formos por aí, ui, dá muito pano para mangas... Não defendendo classes, mas reflectindo no geral. Hoje em dia há muitas profissões/profissionais que deixam muito a desejar. Pois entram com uma maior facilidade para os cursos, para as universidades, porque o que pesa para essas entidades é a conta bancária, não fazerem sair bons profissionais dali. Afinal, essas entidades tem despejas, ordenados para pagar, enfim, uma catrefada de responsabilidades... o resto, o resto se faz à vida... No entanto, ninguém tem o direito, de maltratar ninguém. Afinal de contas, a quem se deve apontar responsabilidades, desta bola de neve? Quanto à disciplina dos alunos, deve-se maioritariamente com a educação que levam de casa.

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  5. Uhm.. eu também sou do tempo de um belo castigo de régua...ou isolado e virado para a parede.. E não tinha medo do professor... respeitava-o e sabia que ele fazia o seu trabalho... e como eu não o deixava fazer em condições o trabalho dele... era castigado... o problema hoje em dia é que têm muitas pessoas que pensam que o TRABALHO do PROFESSOR é EDUCAR... mas não é...o trabalho de um verdadeiro professor é ENSINAR... Eu recebi a minha educação em casa e o meu conhecimento, o meu saber...foi na escola, na rua que o adquiri... Mas foi em casa que recebi a educação para saber que quando um FALA...os outros calam-se... Ainda hoje respeito isso...se estou numa conversa...deixo o outro falar quando ele acaba falo eu... Apenas quem nunca teve 30 crianças ou mesmo adultos a olharem para si... enquanto fala/ensina/explica algo e têm desses 30...4/5 a falar constantemente e interromper... é que fala que os castigos podem ser severos... é a mesma coisa com o dar uma palmada numa criança quando ela se porta mal...

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    1. Pois, mal de quem deturpa as funções. Há que ter maior consciência. ;)

      Quanto à palmada, respondo-te da mesma forma que respondi à M., "Bom, quanto ao bater, sinceramente, não acharia muita piada que a professora da Zunfinha lhe levantasse a mão. Ralhar, pôr de castigo se ela merecer, tudo certo. Em casa também passa por isso. Bater, não!" - Pois como respondi à Vera: "Nunca que a agressão psicológica e física foi solução para algo." ;)

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  6. Eu também sou desse tempo...hoje em dia se for preciso são os alunos a bater nos professores... perderam-se valores.

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  7. Em certos casos bem fazia falta voltar a aparecer, nomeadamente os políticos...tanta reguada que iam levar naquelas patas, tanta!

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  8. Também sou desse tempo. E hoje e dia perdeu-se muito do respeito. Até demasiado. Devia haver um equilibrio muito maior .

    bjs

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  9. Eu, por acaso, nunca tive muita razão de queixa, felizmente!
    Hoje em dia, cai-se no extremo: não se pode puxar as orelhas a um miúdo, porque os pais vão logo espancar o professor. Em contrapartida, farto-me de ver miúdos a baterem nos pais em plena rua e já é normal...
    Beijinhos

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  10. Palavra,

    És uma gaiata. ;)

    Maria,

    Mesmo. ;)

    Sónica,

    A culpa é essencialmente de quem dá educação em casa. ;)

    Enfant,

    Acredito que muitos deles são desse tempo. ;)

    Maria,

    Os educadores deveriam de fazer uma análise reforçada. :)

    M.,

    Graças a Deus também nunca passei pelas orelhas de burro e as réguadas, mas em ficar em pé de costas voltadas por que falei com o colega do lado, não me livrei eu.
    Bom, quanto ao bater, sinceramente, não acharia muita piada que a professora da Zunfinha lhe levantasse a mão. Ralhar, pôr de castigo se ela merecer, tudo certo. Em casa também passa por isso. Bater, não!

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