terça-feira, 29 de outubro de 2013

Tema do momento:

Violência doméstica (ao contrário do que se possa imaginar, envolve todas as classes sociais). Duas versões, como deve ser. Pois numa relação, é bom que haja sempre os dois lados. Sinceramente, acredito nas duas. Ela que esteja metida no álcool, em consequência disso, haja desleixo como mãe, e ele, um verme por bater na mulher. Tudo certo, eles são crescidos. Ela fez muito bem em pôr para trás das costas o facto de ser figura pública e apresentar queixa, assim mostrar às mulheres anónimas e não que estão na mesma condição (infelizmente) que o silêncio é o pior inimigo, e enquadrar a besta insensível pelo acto. Assim como após apresentar queixa fechar-se em copas para os futuros (não demorou muito os mesmos) bombardeios, inteligente, portanto. Ele, claro, nega a pés juntos que é mentira e vem lavar roupa suja em praça pública, acusando-a que ela é uma bêbeda (entre outras coisitas) e que as nódoas que apresenta é fruto das suas bebedeiras. Não satisfeito, faz também uma queixa, mas pela mulher não o deixar entrar em casa que é de ambos.

Ora, agora a pergunta que se impõe é: e as crianças, onde ficam nesta guerra toda?
Ela fez a queixa (e bem). Com isto atiçou a curiosidade dos demais. Principalmente dos órgãos de comunicação social (é ver em todas as manchetes dos últimos dias), que não quer saber da existência dos seres (filhos dos visados) inocentes que não têm culpa de nada. E, que amanhã, irão ler tudo o que saiu sobre os pais. O que conta aqui é as notícias venderem. E cada um (visados) puxar a razão para o seu lado. E que vença o que melhor argumentos tiver. Porque hoje em dia é assim que funciona. Apesar que neste caso, por mais razões que o senhor tivesse, bater nunca foi a solução. Estava farto da vida (off) que tinha (já que a social, parecia cor-de-rosa. É mais do mesmo)? Separava-se, ponto. Seria o comportamento de esperar à imagem que fazia passar. Lá está, as máscaras. As máscaras...

 De facto quem está a viver as situações não consegue ver nada. Ter discernimento. Depois quando tem, é tarde (maioria das vezes).

10 comentários:

  1. É tudo tão lamentável...as relações terminam e nessa altura os sentimentos estão ao rubro, mas há que pensar em algo superior, os filhos...Deve ser muito triste um filho ler mais tarde que o pai bateu na mãe ou que a mãe se queixou contra o pai...era nisso que eles deviam pensar ...

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  2. Não comento nem faço julgamentos de factos que desconheço. Não se pode confiar na "informação" que vem na comunicação social.

    A violência, quer a doméstica quer outras, é de lamentar, "...é o último refúgio do incompetente", como disse Isaac Asimov. Pena é que sejam sempre os inocentes a pagar a fatura.

    Esta é uma sociedade muito egoística: cada um pensa apenas em si. Um casamento com filhos não é apenas "a dois".

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  3. Tenho mesmo pena dos miudos e da crueldade que outros terão para com eles... A babá pode ser o que for, mas o Carrilho andar por aí a dizer tanta merda nos média é tão baixo e nojento.

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  4. quem fala assim não é gaga! as crianças sempre as crianças que me preocupa e deveria ser a prioridade de todos os pais e mães que passam por separações sejam menos ou mais amigáveis. Luto todos os dias para que as consequencias sejam as menores e separo bem o pai da minha filha daquele que já foi marido. Esforço-me para uma convivencia saudavel e espero que continue...! bjs

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  5. Não conheço a história entre os dois, não sei quem tem razão se é que alguém tem razão, nem se um bateu ou se outra bebe, a única que coisa que sei é que ambos se comportam como vermes que preferem lavar a roupa suja à frente de todos, por isso, num certo ponto até se merecem, Depois quem é inocente, os filhos, sofrem por tabela e logo por aí está tudo dito em relação à personalidade de ambos e ao tipo de pessoas que são!

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  6. As crianças infelizmente acabam por sofrer imenso com isto tudo. Pela violência em casa e pelo a seguir, como bem referiste...é triste.

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  7. Realmente a pergunta que se impõe é " e as crianças?!". tudo isto é muito triste pois independentemente da razão de cada um deviam era pensar primeiro nos filhos antes de lavar a roupa suja em público.

    bjs

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  8. Isto ganhou uns contornos de novela mexicana, que são dispensáveis.

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  9. Obrigada por enriquecerem o post com as vossas perspectivas. ;)

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