De uma coisa, vou buscar outra. É bem!

Numa fase da minha vida (não muito longínqua), lidei com muitas pessoas do jet 7 (nome intitulado pelos media ou não, já nem sei). No meio deles, pude constatar que há pessoas porreiras, que estão a fazer o seu papel (no mundo dos negócios), mas, a grande maioria que vive da imagem para sobreviver, é capaz de tudo!
As conversas nos convivios que fazem é um exemplo digno a dar, de facto. Pois ora se fala das viagens (pagas), para aqui e para ali que fizeram ou vão fazer, ou os eventos que vão ou foram (pagos), as roupas (emprestadas), que vão buscar ou sapatos, malas (também emprestadas), que estão de olho e que para as marcas, até é producente a fulana X ou Y envergar. Afinal, tudo no fim fica a ganhar e aqui, claramente, o fim justifica os meios, está visto.
Depois, sem escrever as cusqices (aqui não é excepção, não), sim, essas que fazem as pessoas mudarem de cor, ou ficarem com aquele brilho no olhar. Sim, aquele maquiavélico (risos), enquanto falam do fulano ou sicrano. Tirando isto, tudo mexido e baralhado, dá o quê? Nada! Ora, mas é alguma novidade? Fracamente!... (risos)
Porém, é sem dúvida uma vida ilusória que claramente, dispenso. Dispenso ser escrava da imagem, aliás, mais que da imagem, escrava da opinião pública. Porque a factura é bem alta... até porque aqui para estes lados, tudo tem que ser bem doseado, sim.

Posto toda esta tontice, só acrescento que a mesma tontice se deu porque queria relatar do que a rúcula me faz lembrar. E como inevitavelmente, me faz lembrar desses tempos. Mais concretamente de uma tiazorra, que só me dizia a falar anazalada, « Essência, eu adorooo rúcula! Eu como rúcula com queijo, eu como rúcula na salada, na comida ou até simples mesmo. Adoro, a-d-o-r-o-o-o!» - Pronto, traumatizei!