Turbilhão de emoções

Quando penso que nada nem ninguém consegue surpreender-me, errado.

Se é positivo, negativo, não sei. Já nada sei. 

Depois de tanto tempo, eis que de repente reaparece assim do nada. Fiquei surpreendida com a minha reacção e com a reacção da outra parte. Impulso.

Dúvidas, incertezas? Ui, Muitas! Porquê!? Não sei! Ou talvez porque nem a outra parte saiba ao certo o que quer, o que sabe efectivamente (foi com a sensação que fiquei).

Detesto, odeio, estar num meio de um monólogo, de um turbilhão de porquês, onde sou só eu que fale, expresse as minhas emoções, dúvidas e queira buscar a verdade, e essencialmente queira chegar ao outro lado, mas virtualmente, é tão complicado. Estar habituado a lidar com pessoas, fisicamente  e de repente, se vê num mundo virtual, porque por forças maiores assim é imposto, e não se sabe muito bem como lidar com essa realidade. Porque na ilusão da virtualidade, não se consegue ver concretamente a pessoa, as suas emoções, angústias, só a escrita, e isso é tão vago, tão frio, porque através da escrita pode-se interpretar à sua maneira e tirar as suas ilações, e com isso, se pode fazer juízos precipitados. E isso por vezes, magoa tanto. Não saber como se encontra, não saber nada da sua vida, só o que ela quer transmitir. E se tem que andar aqui, um pouco ao sabor do vento. E mesmo assim, fica-se sempre, mas sempre com vários pontos de interrogação.

Até quando isto vai durar? Até quando a outra parte vai continuar com um escudo à sua volta, e porquê agir assim, com mistérios, incertezas? Com idas e vindas, sem saber ao certo quando vai, quando vem. Não encontro uma explicação lógica, plausível, que se enquadre na minha necessidade de respostas imediatas. Procuro, mas está difícil e não sei se estou disposta a esperar que a outra parte faça o click da racionalidade. Termino este post com vários pontos de interrogação.