Sou uma caixinha de emoções que quando agitada fica completamente desconcertada. Ora sou destemida, irrequieta como uma menina valente, um tanto ou quanto traquinas que vive o mundo pelos olhos, pelos sentidos, assim como sou uma mariquinhas que só de imaginar determinada adrenalina tudo em mim treme. No entanto, o bichinho valente que está alojado, aquele que dá sinal quando ficamos com a barriga às voltas como se de borboletas se tratasse, mas desenganem-se quem pensa que são borboletas, era bom era. É mesmo o bichinho valente que nos impulsiona para a aventura. Impulsiona para as conquistas. Puxa-nos para as maiores loucuras que os nossos desejos ambicionam e dá-nos alento quando o nosso lado racional grita mais alto que o emocional. Apesar de tudo, é bom, sabe bem, sim. E não, não é masoquismo sentir este turbilhão todo só porque sim - nem sempre é porque sim -. Não é masoquismo querer viver, querer inovar, querer descobrir mais e mais. É bom, sabe bem. Sabe bem mordiscar os lábios com o nervoso miudinho. Sabe bem sentir o coração descompassado. Sabe bem sentir aquele tique estúpido que teima em não dar tréguas porque simplesmente a mente não acompanha o corpo. Sabe bem, oh se sabe, sabermos os nossos limites. É que apesar de sabermos os nossos limites, as vicissitudes mais tolas, mais irracionais, mais mesquinhas que atravessam o nosso caminho não conseguem destruir. Abala, mas não destrói. Sim, porque quando paramos para reflectir é exactamente esta ideia que ficamos desses tais contratempos, empecilhos. Porque incrivelmente tolda-nos a mente. Tolda-nos todos e qualquer movimento. Tolda-nos a emoção. A emoção, sim. Incrivelmente, sim. Oh, e vamos a baixo, caímos mesmo, andamos por vezes aos tropeções, andamos sem norte. Olhamos à volta e não encontramos o caminho. A bússola não funciona quando é preciso - é sempre assim -, irrita, angustia, descontrola-se. Oh como descontrola. Pensa-se até em desistir. Caramba, só de escrever esta palavra fico incomodada, mas quando vai-se ao limite por mais voltas que se dê, acaba-se por chegar lá. Nem que seja por milésimos de segundos, mas vai-se lá. Afinal somos humanos não somos máquinas! Mas o que difere de cada ser, é a capacidade de resistência, a capacidade da mente. E, quando se está no fundo do poço, embrenhado com todos os pensamentos, sentimentos, sensações, emoções e mais alguns, há algo, algo inexplicável que nos puxa para cima, que nos limpa a mente, o corpo de qualquer vestígio negativo e dá-nos o alento que tanto se almeja, assim como a força, a coragem, tal como a audácia para acreditar que o amanhã vai ser diferente de hoje. No entanto, o ontem foi importante para acumular na aprendizagem dos dias que se seguem.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Bichinho valente
Sou uma caixinha de emoções que quando agitada fica completamente desconcertada. Ora sou destemida, irrequieta como uma menina valente, um tanto ou quanto traquinas que vive o mundo pelos olhos, pelos sentidos, assim como sou uma mariquinhas que só de imaginar determinada adrenalina tudo em mim treme. No entanto, o bichinho valente que está alojado, aquele que dá sinal quando ficamos com a barriga às voltas como se de borboletas se tratasse, mas desenganem-se quem pensa que são borboletas, era bom era. É mesmo o bichinho valente que nos impulsiona para a aventura. Impulsiona para as conquistas. Puxa-nos para as maiores loucuras que os nossos desejos ambicionam e dá-nos alento quando o nosso lado racional grita mais alto que o emocional. Apesar de tudo, é bom, sabe bem, sim. E não, não é masoquismo sentir este turbilhão todo só porque sim - nem sempre é porque sim -. Não é masoquismo querer viver, querer inovar, querer descobrir mais e mais. É bom, sabe bem. Sabe bem mordiscar os lábios com o nervoso miudinho. Sabe bem sentir o coração descompassado. Sabe bem sentir aquele tique estúpido que teima em não dar tréguas porque simplesmente a mente não acompanha o corpo. Sabe bem, oh se sabe, sabermos os nossos limites. É que apesar de sabermos os nossos limites, as vicissitudes mais tolas, mais irracionais, mais mesquinhas que atravessam o nosso caminho não conseguem destruir. Abala, mas não destrói. Sim, porque quando paramos para reflectir é exactamente esta ideia que ficamos desses tais contratempos, empecilhos. Porque incrivelmente tolda-nos a mente. Tolda-nos todos e qualquer movimento. Tolda-nos a emoção. A emoção, sim. Incrivelmente, sim. Oh, e vamos a baixo, caímos mesmo, andamos por vezes aos tropeções, andamos sem norte. Olhamos à volta e não encontramos o caminho. A bússola não funciona quando é preciso - é sempre assim -, irrita, angustia, descontrola-se. Oh como descontrola. Pensa-se até em desistir. Caramba, só de escrever esta palavra fico incomodada, mas quando vai-se ao limite por mais voltas que se dê, acaba-se por chegar lá. Nem que seja por milésimos de segundos, mas vai-se lá. Afinal somos humanos não somos máquinas! Mas o que difere de cada ser, é a capacidade de resistência, a capacidade da mente. E, quando se está no fundo do poço, embrenhado com todos os pensamentos, sentimentos, sensações, emoções e mais alguns, há algo, algo inexplicável que nos puxa para cima, que nos limpa a mente, o corpo de qualquer vestígio negativo e dá-nos o alento que tanto se almeja, assim como a força, a coragem, tal como a audácia para acreditar que o amanhã vai ser diferente de hoje. No entanto, o ontem foi importante para acumular na aprendizagem dos dias que se seguem.
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Gostei muito do texto :) E, em alusão à imagem, digo que a vida tanto pode ser uma verdadeira montanha russa, como uma roda gigante que nos faz sonhar e acreditar :) Um beijinho
ResponderEliminarolá. tens toda a razão. por exemplo, o boss convidou-me para um passeio de moto, com uns amigos e eu disse que não porque tinha medo de andar de moto. não ando como pendura, desde 2007. mas lá aceitei. e graças ao tempo, fomos a 60, 70 km/h, não mais do que isso. O destino era a feira de fumeiro de Vinhais, mas os amigos do Boss sugeriram Mesão Frio e lá fomos nós comer o cabrito a Mesão Frio. mas é a tal coisa, se não aceitarmos certas coisas na nossa vida, não evoluímos nada, nem temos a percepção de nada. Por vontade do boss, já eu tinha tirado a carta de moto e comprado uma...mas não tenciono fazer isso. beijos e um Bom Carnaval. beijos para a tua menina.
ResponderEliminarAs duas últimas frases dizem tudo.
ResponderEliminarÉ o que penso, no meu dia a dia.
Beijinho
Somos e seremos sempre um misto de bom e mau, um poço de contradições!
ResponderEliminaro ontem será importante para o amanha :)
ResponderEliminarO teu texto é inspirador. Faz bem ler algo assim, dá força e esperança!
ResponderEliminarE é assim que têm de ser. Adorei este texto. :)
ResponderEliminarbjs
Eu digo que o que nós somos hoje, é proveniente de tudo o que já fomos...digo também que tudo é uma aprendizagem, resta-nos a nós tudo o resto...
ResponderEliminarObrigada a todos! :)
ResponderEliminarAbracinhos