Patologias blogosféricas.

Gosto de andar por estes corredores a fora da blogosfera e dar de caras com "histórias" que me deixem a pensar. Tal e qual como (esta), por exemplo. Gosto de acreditar que, o que estou a ler, a seguir, seja genuíno. E que de facto, aquele blog, aquele blogger não é uma ilusão. Talvez este debitar alto seja porque se segue de forma entusiasta todas as vivências, todas as emoções, todas as partilhas de sentimentos, todas as angústias, todas as alegrias que são debitados naquele determinado espaço que, está ali. Segue-se vida, mesmo que seja através de um portal. Sabemos que há blogs para todos os gostos e feitios. Agora, depois disto, penso que quem procura blogs com relatos reais, de pessoas reais que estão predispostas a partilhar gentilmente o seu percurso de vida e não só que, correm o risco de estarem a perder tempo com histórias para boi dormir. Histórias da Cinderela. Histórias da Gata Borralheira. Histórias...

Para quê tal ilusão? Porque não assumir tal postura? A postura que são blogs fictícios. Bloggers fictícios. Histórias fictícias. Histórias... porque há tantos que se assumem. E bem. Sim, são as perguntas que não se calam.
Ah! Tontinha!! Claro, o feedback não seria o mesmo. O desejado. Talvez também seja isso, não sei, escrevo eu agora enquanto troco ideias com o meu decote. Contudo, no meio desta baralhação toda, o que sei, isso sim, é que publico hoje o link por ser um tema sobre a virtualidade. Raciocínio seguinte dá-se imediatamente que possa ser um alerta para quem visita este espaço. Posto isto, atrevo-me a escrever que, o mais incrível,  é que assim à partida, não é nada que já não se tenha pensado, ouvido ou até mesmo lido. Mas... há sempre um mas... mas uma coisa são uns zuns-zuns, outra é quando acontece connosco ou com alguém próximo, sim.

Ora, efectivamente, quando se lê tal "desabafo", fica-se num misto. Fica-se num dilema. Rir ou chorar? Rir por achar patético tal esquema. Patético o esquema engendrado de «eu estou aqui! Não vêem??», ou chorar de pena? A tal pena que não se gosta que se sinta. A pena de «oh céus! Quantas pessoas com a auto-estima no fundo da valeta. Quantas pessoas doentes». Mais do que possamos imaginar. E, a internet, é um refugio imenso para abraçar tais pessoas, sim. Assustador, muito. Tal tema dá-me a viabilidade de pensar que, o blog ao lado, pode ser um deste. Assim como, o contrário, também é válido. Pois.