sábado, 11 de dezembro de 2010

Quem conta um conto, acrescenta um ponto!


A Irina do blog Pétalas de Palavras resolveu republicar o jogo "Quem conta um conto, acrescenta um ponto. Assim sendo, só me resta passar na íntegra as regras.

Irei iniciar uma história e cada leitor deverá continuar a história a partir do ponto do último comentário enviado para o blog, deverá ser uma história contínua com os pensamentos e ideias de cada um.

Como estamos em época de Natal, e o espírito natalício paira no ar, este conto tem como objectivo "virar" um Conto de Natal ou algo a atirar para uma espécie de conto...
Vá, vamos a pôr os neurónios a funcionar assim como a imaginação.

"Aline, uma jovem sonhadora que achava que podia mudar o mundo, decide em pleno mês de Novembro viajar para o Camboja em uma acção humanitária. Contrariando tudo e todos ela avisa que iria partir dali a 2 dias e que não sabia se estaria de volta para passar o Natal com a família. Família essa que era conservadora nos seus valores e princípios. Aline sabia que estava a desafiar os seus pais com a sua decisão, mas as suas convicções eram mais fortes que tudo, até das suas raízes familiares. Aline ao partir iria não só deixar a sua família como o seu noivo Frederico que era contra os seus ideais tal como a sua família. A pressão era imensa, mas a certeza de Aline era gritante e isso foi fulcral no dia da partida quando ela chega ao aeroporto e depara-se com..."


Adenda:
O link do primeiro "Quem conta um conto, acrescenta um ponto" aqui.

10 comentários:

  1. Aline, uma jovem sonhadora que achava que podia mudar o mundo, decide em pleno mês de Novembro viajar para o Camboja em uma acção humanitária. Contrariando tudo e todos ela avisa que iria partir dali a 2 dias e que não sabia se estaria de volta para passar o Natal com a família. Família essa que era conservadora nos seus valores e princípios. Aline sabia que estava a desafiar os seus pais com a sua decisão, mas as suas convicções eram mais fortes que tudo, até das suas raízes familiares. Aline ao partir iria não só deixar a sua família como o seu noivo Frederico que era contra os seus ideais tal como a sua família. A pressão era imensa, mas a certeza de Aline era gritante e isso foi fulcral no dia da partida quando ela chega ao aeroporto e depara-se com...

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  2. ... O noivo Frederico e os pais que se juntaram para a fazer desistir da ideia, mas em vão porque a Aline nem quis ouvir nada do que eles diziam e lá foi apanhar o avião. Mas dentro do avião...

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  3. ... rumava na direcção suas convicções, embora sentisse que o seu coração não tinha feito check-in. Viajava com força no corpo e com fraqueza na alma...

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  4. ...mas com a certeza de que aquela experiência a ia ajudar a ser uma pessoa melhor...

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  5. ... Por isso ela foi na mesma. Contra tudo e todos. Chegada à Camboja ela se vê numa realidade que só em pensamentos tinha e tem um choque com a realidade, mas a vontade de ajudar falou mais alto e no mesmo dia da sua chegada já no campo conhece o Martin e a Florença que ao lhe porem a par da situação ela tem a certeza...

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  6. ... de que vai ser árdua experiência mas única. Ao mesmo tempo que receava uma vida sem o conforto e o carinho dos que amava, por outro também necessitava de viver outras tensões. No seu íntimo escutava uma voz que a alertava para os sinais. Martin foi o primeiro...

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  7. ... A dizer-lhe que não iria ser fácil lidar com aquele povo. Iria precisar de forças e muita coragem para lidar com o que ali vinha. Aline estava numa ansiedade em começar a trabalhar com o povo Cambojano e prestou atenção a tudo o que lhe foi dito, mas ficou receosa quando Martin lhe disse que...

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  8. Gostei dessa sua história. Bem.. Ela depara-se com o noivo que lhe pede para ela ficar com ele. Para desistir dessa ideia, chamada de, louca. Mas ela recusa e diz que vai. Depois até lhe pede que a acompanhe mas ele se recusa, recusa-se a entrar num avião e ir contra os princípios da família. Ele diz que regras são regras e que se ela for ele irá ficar chateado com ela. E mesmo assim ela foi, com uma lágrima no olho ela não quebrou o seu sonho, quebrou o seu noivado.

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  9. ... Que tinham que ser frios a lidar com aquelas pessoas por mais difícil que fosse. Ela ficou assustada pois era meiga e carinhosa com o próximo e sabia desde já que não iria conseguir se distanciar daquele povo mas Martin fora duro em lhe pôr a par da situação. Florença quando se apercebe da conversa interfere dizendo...

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  10. ... que, acima de tudo, deveria ser ela própria. Não faria sentido estar naquele local, a desempenhar aquelas funções, como se fosse um autómato. O altruísmo, implícito no voluntariado, é a mais nobre das virtudes. Dar muito sem receber nada, amenizar a dor mesmo quando se está a sofrer, deixar um pouco de si em cada gesto, em cada palavra...
    "Deixar um pouco de mim aqui... Não deixa de ser irónico quando sinto que deixei muito mais de mim lá..." - pensou, enquanto...

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"Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo".♥ - Fernando Pessoa

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