Resolvi hoje ir ao cabeleireiro, mas confesso que ia um pouco contrariada. Contrariada no sentido em que estou naquela altura do mês, e nessa altura fico com o meu feitio ainda mais peculiar.
Mas como ando a adiar hoje quando acordei pensei, é desta! Tenho que ir cortar as pontas do cabelo. Apesar de ter caracóis, quando fico muitos meses sem o cortar, notam-se as pontas secas.
Pois bem, a boa da menina lá põe corda aos sapatos e vai à tosquia, a um cabeleireiro que não conhecia, recomendado pela minha amiga ( nem adivinhava o que aí vinha). Tudo muito normal, até chegar a minha vez de ir lavar, cortar e secar...
A senhora lava a minha cabeça, não pergunta se quero champô x ou y. Acho que é normal ter o cuidado em perguntar o que a cliente quer/prefere ou até se pode. Logo aí comecei a ver o filme todo, mas deixei as coisas andarem para ver até onde ia a situação e até onde a senhora chegava, até porque estava acompanhada por uma amiga, que estava a ver e ouvir tudo, caso fosse preciso uma testemunha para uma eventual situação delicada, se é que me faço entender. Ela só se ria, porque já me conhece e viu que aquela situação não ia acabar bem.
Lavou a cabeça, pôs o que lhe apeteceu sem perguntar nada, e eu a vê-la, mas continuei a falar com a minha amiga. Passei para a cadeira, a cabeleireira já ia lançada para começar a cortar sem sequer perguntar como eu queria o corte. Claro que aí não me contive «A senhora vai começar a cortar sem perguntar como quero o corte?!», ao que ela respondeu «Como na chegada tinha dito que era cortar as pontas e secar com o difusor...» Ou seja, achava que já estávamos conversadas. Respondi que não era bem assim! Pois apesar de ser só as pontas, gosto de usar o cabelo encadeado de determinada maneira, e tenho que explicar como quero para que possa ser bem feito, senão como seria possível?! «Tem que haver diálogo entre as pessoas para se chegar a um consenso», respondi-lhe.
Bem, lá expliquei o que queria e a senhora fez o seu trabalho. Quando acaba de cortar, põe mais umas coisas no cabelo e começa a secar com o difusor.
Trabalho terminado, na hora de pagar a senhora apresenta o total, que era qualquer coisa como 45 euros e tal. E eu perguntei por carga de água ia pagar esse valor? Responde que pus champô, amaciador, anti-gotas para as pontas e espuma, fora o corte, e a secagem.
Muito calma respondo que só ia pagar o corte, a secagem, o champô e amaciador, o resto não (e o champô era sorte, porque bem que eu podia ter querido o champô da casa!), e acrescentei que o resto tinha sido posto por sua alta recriação. Não tinha-me perguntado nada. Disse que eu tinha visto o que ela estava a pôr e que se não quisesse que teria dito para parar. Perguntei-lhe se ela tinha este tipo de comportamento com todas as clientes, porque de facto, não é de todo normal. E continuo dizendo que os sítios que vou, perguntam-me sempre o que quero, até para ver se a cliente em questão pode pagar, já para salvaguardar estas situações desagradáveis. Perguntei se tinha-me ouvido falar que queria que me pusesse isto ou aquilo do que foi posto? Disse que não. Claro que não, se eu não pedi, não falei nada, como tal não tenho que pagar os produtos que me foram colocados sem o meu consentimento. Disse que não podia sair dali sem pagar. Respondi-lhe calmamente mais uma vez, que não me estava a recusar a pagar o serviço que tinha pedido desde o início e as pessoas que ali estavam tinham ouvido o que falei, inclusive a minha amiga. Ela que fizesse o que quisesse, mas eu só iria pagar o que disse inicialmente, nada mais. Acrescentei ainda que se resolvesse o quanto antes, porque não tinha o dia todo. Revoltou-se, disse que ia chamar a polícia, que fazia trinta por uma linha. Respondi que o azar era dela, e que da próxima vez pensasse duas vezes antes de querer enganar as clientes com esse atendimento agressivo. Sim, porque este é um atendimento agressivo, persuasivo e malicioso. Provavelmente já muitas clientes caíram neste tipo de atendimento e é quase certo que para não se chatearem, pagam e calam. É sempre assim.
Muito calma respondo que só ia pagar o corte, a secagem, o champô e amaciador, o resto não (e o champô era sorte, porque bem que eu podia ter querido o champô da casa!), e acrescentei que o resto tinha sido posto por sua alta recriação. Não tinha-me perguntado nada. Disse que eu tinha visto o que ela estava a pôr e que se não quisesse que teria dito para parar. Perguntei-lhe se ela tinha este tipo de comportamento com todas as clientes, porque de facto, não é de todo normal. E continuo dizendo que os sítios que vou, perguntam-me sempre o que quero, até para ver se a cliente em questão pode pagar, já para salvaguardar estas situações desagradáveis. Perguntei se tinha-me ouvido falar que queria que me pusesse isto ou aquilo do que foi posto? Disse que não. Claro que não, se eu não pedi, não falei nada, como tal não tenho que pagar os produtos que me foram colocados sem o meu consentimento. Disse que não podia sair dali sem pagar. Respondi-lhe calmamente mais uma vez, que não me estava a recusar a pagar o serviço que tinha pedido desde o início e as pessoas que ali estavam tinham ouvido o que falei, inclusive a minha amiga. Ela que fizesse o que quisesse, mas eu só iria pagar o que disse inicialmente, nada mais. Acrescentei ainda que se resolvesse o quanto antes, porque não tinha o dia todo. Revoltou-se, disse que ia chamar a polícia, que fazia trinta por uma linha. Respondi que o azar era dela, e que da próxima vez pensasse duas vezes antes de querer enganar as clientes com esse atendimento agressivo. Sim, porque este é um atendimento agressivo, persuasivo e malicioso. Provavelmente já muitas clientes caíram neste tipo de atendimento e é quase certo que para não se chatearem, pagam e calam. É sempre assim.
Depois de muita conversa, de muita exaltação da parte da senhora, que estava a ver que ia ficar no prejuízo, lá refez as contas e deu o total de 25 euros e tal, ou seja, quase metade do que tinha dito anteriormente. É assim que se enche os bolsos aos gulosos.
Antes de ir embora, disse-lhe que foi a primeira e última vez que lá tinha ido e, que com a sua atitude gananciosa de querer roubar subtilmente as clientes, que tinha perdido uma de muitas, que com certeza as clientes que ali estavam se tinham apercebido de tudo e com toda a certeza iriam pensar melhor da próxima vez que lá fossem. Por último, disse-lhe ainda que esperava que este acontecimento lhe tivesse servido de lição e que daqui por diante perguntasse sempre o que a cliente quer, porque desta vez o hábito/a gracinha tinha-lhe corrido mal e tinha ficado no prejuízo.
Bem que estava com o pressentimento que não devia ter ido ao cabeleireiro. Mais uma aventura para o rol. Devo ter mel para atrair este tipo de situação, é incrível! No entanto, o lema será sempre o mesmo: reclamar, quando a razão está do nosso lado. Demore 10 minutos, demore 2 hors, não importa. O importante é levar a nossa avante quando efectivamente temos razão!
Definitivamente há karmas dos quais não nos conseguimos livrar!
ResponderEliminarÈ verdade, amiga! O meu pelos vistos são as reclamações...hehehehe......
ResponderEliminarCada um com o seu quinhão.
Bjinhos
Ora fizeste tu muito bem! Há 2 semanas também tive um filme parecido. A sra. não gostou mas encaixou e eu fiquei feliz por não me ter calado.
ResponderEliminarMulheres ao poder, já!
òh miga, estava a ficar preocupada a pensar se o problema estaria em mim, a sério que estava!!! Não nos podemos calar a estes abusos.
ResponderEliminarÓh mulher com garra...ahahahahah.........
Só podia ser a minha irmã..Assim mesmo..LOLOLOLOLOLOLOLOL
ResponderEliminarSara Mana
Mana, já sabes o que a casa gasta, não é?!
ResponderEliminarBjokas
yah pois e assim as pessoas caem das conversas das cabeleireiras mas e assim o cliente tem sempre razâo.beijos claudia botelho
ResponderEliminarAqui a questão não éo cliente ter que ter sempre razão, mas si os abusos que são feitos. È isso que não se pode permitir. Quer seja cliente ou não!!!
ResponderEliminarBjokas
Não consigo parar de rir, só de imaginar a situação. Tens mesmo o nariz impinado!!! Linda e dura na queda. Lol
ResponderEliminarA senhora não deve te esquecer nunca mais!
De alguém que te observa sempre!