As palavras que nunca te direi

Já li três vezes, mas provavelmente irei ler outras três, por ser o meu livro de eleição. Quando o leio esqueço tudo, pela forma tão suave como a história está escrita. Sempre que o leio choro sempre.

Esta história fala de um homem e uma mulher que após perdas sentimentais se vão encontrar da forma menos esperada.

Garrett é professor de mergulho e vive na zona costeira onde possui um magnífico veleiro restaurado por ele e por sua esposa falecida.

Theresa, divorciada e mãe de um adolescente, é colaboradora de um jornal onde escreve sobre relações entre pais e filhos.

Aquilo que vai fazer com que as suas vidas se cruzem e lhes dará um novo, inesperado, sentido é uma série de mensagens que ele lança ao mar em garrafas seladas. Cartas de amor e saudade....

Durante umas férias passadas à beira-mar, Theresa virá um dia a encontrar uma dessas garrafas. Obcecada pela estranheza do achado, começa uma busca que a levará a tentar descobrir a verdade acerca de um homem e das suas memórias.

É incrível ver a dor daquele homem. O amor que sentia pela sua mulher falecida. Será que há amores assim?... (claro que sim!)
Estava nos meus devaneios... na vida real cada um à sua maneira tem a sua história de amor, paixão, com alegrias e tristezas, porque como na história nada se consegue sem dor, esforço, perseverança e principalmente fé, capacidade de acreditar. Um esforço titânico, portanto.

Cada palavra, cada capítulo é devoradamente lido pela história envolvente e pelas descobertas das personagens. Nós os leitores, conseguimos visualizar cada gesto, cada palavra das personagens, conseguimos viver intensamente esta linda historia de amor, que no fim tem um final surpreendente.

É um romance empolgante, emocionalmente intenso, que trata com grande delicadeza e força a fragilidade das grandes paixões.