- Dou por mim muitas vezes a sentir saudades da minha infância. Saudades que esmagam o meu peito e as minhas emoções. Talvez porque vivi tudo com ganas. Porque fiquei com momentos, apontamentos cravados em mim. Porque sou uma lamechas incorrigível. Porque sou uma piegas de igual modo. Mas não faz mal, lido bem apesar destas sensações e emoções todas virem assim, sem pedirem licença - quase -. Ontem dei por mim a recordar as imensas tardes que tinha a brincar ao monopólio. Tinha um mal perder, oh céus! Se estivesse a ganhar, eram sorrisos, eram gargalhadas e afins que até metia nojo a quem estivesse a perder. Agora, se estivesse a perder, carago, era umas trombas de meio metro e o mau feitio vinha logo logo ao de cima. Incrível, mas verídico. Perder, nem a feijões! Hoje lido bem melhor com isso, mas claro que prefiro ganhar - risos -.
Fecho o olhos e sinto saudades do cheiro da carcaça que parece que nos dias que correm perderam aquele característico cheiro a pão. Hoje parece sei lá o quê! Compra-se o pão agora daqui a umas poucas horas e o raio do dito já parece pedra. Sinto saudades da carcaça com marmelada. Sinto saudades da carcaça com a marmelada e o copo de leite fresco, bem fresco. Sinto saudades de comer a atropelar as emoções e o tempo para ir brincar.
Sinto saudades do assobio. Fecho os olhos e oiço aquele assobio. Sinto saudades do som da bengala. Daquela bengala... Sinto saudades do boca doce. Sinto saudades do arroz doce. Oh, o arroz doce... Sinto saudades das histórias do arco da velha. Aquelas histórias que deixavam-me de olhos arregalados e os sentidos todos em sintonia. Sinto saudades dessas saudades. Sinto, muitas!
- Prezo as relações. Prezo os laços criados. Associo-os como plantas que têm que ser regadas para não morrerem -apesar de estar escaldada. Fará se não estivesse -.
Fecho o olhos e sinto saudades do cheiro da carcaça que parece que nos dias que correm perderam aquele característico cheiro a pão. Hoje parece sei lá o quê! Compra-se o pão agora daqui a umas poucas horas e o raio do dito já parece pedra. Sinto saudades da carcaça com marmelada. Sinto saudades da carcaça com a marmelada e o copo de leite fresco, bem fresco. Sinto saudades de comer a atropelar as emoções e o tempo para ir brincar.
Sinto saudades do assobio. Fecho os olhos e oiço aquele assobio. Sinto saudades do som da bengala. Daquela bengala... Sinto saudades do boca doce. Sinto saudades do arroz doce. Oh, o arroz doce... Sinto saudades das histórias do arco da velha. Aquelas histórias que deixavam-me de olhos arregalados e os sentidos todos em sintonia. Sinto saudades dessas saudades. Sinto, muitas!
- Prezo as relações. Prezo os laços criados. Associo-os como plantas que têm que ser regadas para não morrerem -
"Saudade significa que o passado valeu a pena"
ResponderEliminarBeijo de miminho em ti.
ResponderEliminar:*
O teu post deixou-me de lágrimas nos olhos. Saudades de tantas coisas e momentos tão bons.
ResponderEliminara saudade é a vontade de querer reviver um momento que foi muito bom... n tem nada de mal nisso apesar de saudavel é no abraço invisivel da saudade que conseguimos encontrar aquele calor que nos aquece a alma
ResponderEliminarobrigado por este momento
Tenho saudades de ser criança - era tudo tão simples e mágico - mas não tenho saudades da infância, prefiro a minha vida actual. :)
ResponderEliminarBjs
ser criança deixa saudades
ResponderEliminarSentia saudades de ler textos destes com aroma de pão fresco de outrora.
ResponderEliminarSão (apenas) momentos destes que me leva a acreditar que o tempo passado na internet não é tempo esbanjado neste curto espaço de tempo que dura o tempo de uma vida inteira.
Muito, muito obrigado e um bem haja.
Obrigada eu, pelas sempre gentis palavras. :)
EliminarTambém sinto saudade muita veZ. Saudade da infancia e das rotinas da vida naquele tempo.
ResponderEliminarQuando se é criança é tudo mais fácil, mais simples, mais real e intenso. E sonha-se, sonha-se até mais não poder e só o facto de sonhar já era mais que suficiente para quase sentirmos a realidade em pleno, mesmo que dela estivéssemos afastados.
ResponderEliminarMonopólio, como eu gostava e gosto de jogar, se bem que agora o meu mau perder é ainda maior...ter boas recordações de infância é muito bom, os cheiros, os sons, o "tudo era enorme"...tudo o que nos faça voar até lá e ficar a sorrir!
ResponderEliminarEu tenho saudades da minha infância, porque foi a década em que eu não tive consciência que tinha problemas. A partir dos 10 acabou-se a inocência da infância...
ResponderEliminarSaudadesque alimentam a alma.
ResponderEliminarBeijinho
Um beijo na alma. Agradeço a vossa partilha também. ;)
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