A Zunfinha toda sacaninha chega-se ao pé de mim e diz, "mamã, anda jogar à sardinha."
Eu, admirada por ela saber esse jogo, pois nunca lhe tinha dito nada a respeito respondo, "vamos bebé."
Porém, não começámos sem antes lhe perguntar onde tinha aprendido. Prontamente responde-me que foi na escolinha. Oh, claro! Tão óbvio.
Tudo a posto, eis que a vejo a esfregar as mãos. Na inocência dela concerteza que devia estar a pensar que ia sair em vantagem (as crianças...).
Começa ela, quando conseguia acertar, ria-se toda contente e só dizia, "mamã, tu não vês? És lenta!"
Pirralha de um raio, pensava eu para o meu decote.
No começo deixei-lhe ganhar, mas às tantas (e também para ela perceber que perder também faz parte da vida assim como nas brincadeiras), começo por acertar-lhe sempre. No inicio, até achou piada, mas depois... amuou e foi para o quarto.
Pirralha de um raio, pensava eu para o meu decote.
No começo deixei-lhe ganhar, mas às tantas (e também para ela perceber que perder também faz parte da vida assim como nas brincadeiras), começo por acertar-lhe sempre. No inicio, até achou piada, mas depois... amuou e foi para o quarto.
Fui ter com ela e perguntei-lhe porque tinha reagido assim e ela responde, "estás sempre a ganhar! Estás sempre, tás, tás. Assim não brinco mais (beicinho até não sei onde)!
Expliquei-lhe que nem sempre se pode ganhar, e que temos que saber aceitar quando perdemos. Porém, inevitavelmente, lembrei-me de quando brincava a esse jogo com o meu tio (que já não se encontra entre nós...), e ele fazia exactamente o mesmo comigo. Quer dizer, não exactamente, porque o meu tio era mau, sádico (risos). E, francamente, conseguia irritar-me até à exaustão.
Bom, talvez fosse eu que não compreendia (assim como ela), que nem sempre podíamos/conseguiamos ganhar. Então, logo, ficava danada como só (oh feitio soviético).
Bom, talvez fosse eu que não compreendia (assim como ela), que nem sempre podíamos/conseguiamos ganhar. Então, logo, ficava danada como só (oh feitio soviético).
Posto isto, e em jeito de conclusão com esta história toda, notei que há mais de 20 e muitos anos que não brinco à sardinha. Outra constatação que tenho a fazer: a Zunfinha, tem o meu feitio. Tradução: provar do próprio veneno. Oh céus (risos)!!
Ah pois é, sempre ouvi dizer que quem sai aos seus não degenera ;);)
ResponderEliminarseja muito bem vinda :):)
Beijinho*
Nos jogos e na vida temos que saber perder.
ResponderEliminar
ResponderEliminarO final está ótimo: "Provar do próprio veneno!"
:)
Olá. Ser mãe é isso mesmo, ver o crescimento dos filhos e brincar com eles. Eu, quando os meus primitos já eram mais crescidos ( embora ainda sejam pequenos ) ensinei-lhes o quarto-escuro e sempre que estavam comigo, pediam para jogar a isso. Ensinei-lhes isso e outras coisas, até para não estarem sempre ligados á televisão. beijos
ResponderEliminarreviver o passado :)
ResponderEliminarIHihihi tadinha da Zunfinha...
ResponderEliminarMas também é preciso saber aprender a perder. Mesmo que seja à sardinha :)
eheheh conheço outra igual a vocês :)
ResponderEliminarahahah estás tramada!
ResponderEliminarAhahaah estás feita com ela!
ResponderEliminarDe facto o jogo da sardinha traz recordações gigantescas... :)
ResponderEliminarbeijo
Sutra
ah pois...não tens sobrinhos né? Já eu acho que passei a minha vida toda a jogar a isso, e quando ganho à minha sobrinha mais nova ela também não acha muita piada!!!!!
ResponderEliminarPretty,
ResponderEliminarRisos... obrigada! :D
Inês,
Ora nem mais! ;)
desejo,
E é verdade. E digo-te que tem um sabor... a "toma lá para aprenderes!" - (Risos)
apenas umas palavras,
Ser mãe, é tudo de bom! Mesmo com as coisas más que possam existir. Afinal, nada é perfeito mas, as coisas boas dão aos pontos as más e saem sempre em vantagem, sempre! ;)
Palco,
É bom, muito bom.... sempre bom! ;)
Palavra,
Tadinha?! Tadinha é de mim! :)
Lu,
Ui! (Risos)
S*,
E eu sei. ;)
O blog da S.,
Ui, e como... ;)
Sutra,
Tais como? Diz as tuas. Partilha aqui connosco. ;)
Sónica,
Não tenho o quê?! Tenho 8 sobrinhos, 8! Chega-te ou queres mais? ;)
Kiss
Acho interessante, hoje, passados vários anos, ainda termos recordações desses jogos tão simples, mas tão genuínos. Recordo-me de ser miúdo e passar serões inteiros com o meu avô a jogar à sardinha, às cartas e a outros tantos jogos que ele lá inventava para nos entreter.
ResponderEliminarCedo percebi que não tenho medo de perder... mas só quando nada tenho a perder! :)
beijo
Sutra
P.S.: A princesa pede... eu partilho! :P
Bolas, 8 sobrinhos é dose! E não me digas que não jogas à sardinha com eles? ;)
ResponderEliminar