segunda-feira, 24 de março de 2014

Tema para lá de delicado, para eles, os machos deste universo!

"Aprenda onde estão e como despertar os pontos eróticos do seu parceiro, ponto G com H maiúsculo. 

Não é só a gente que tem um monte de botões no corpo para apertar e ver estrelas. Agora chegou a vez de descobrir pedacinhos do corpo dele que são sinónimos de satisfação garantida, só que ninguém sequer desconfia. Sim, eles também têm ponto G, como afirma a sexóloga Marilene Vargas. "Fica atrás da região testicular, no meio do caminho entre o saco e o ânus", relata, garantindo que nesse caso o orgasmo pode ser bem mais extenso do que o orgasmo tradicional.

Outro lugar que merece nossa atenção na próxima noite de amor é o chamado ponto de um milhão de dólares, localizado ente os testículos e o ponto G. Segundo a especialista, com a estimulação desse ponto, o prazer vai do fio do cabelo até o dedo do pé, como se o corpo todo entrasse em orgasmo. Para dar tudo certo na hora H, Marilene sugere que o estimulo seja feito através de caricias ou lambidelas delicadas. "O ponto pode ser tocado por dentro ou por fora. Nada de fio terra, nem introduzir nada. Somente conhecer os detalhes do corpo do parceiro sem necessidade de penetração.

É verdade, tá cheio de homem por aí que morre de medo de ser surpreendido por um dedinho mais afoito em lugares proibidos. Para que não haja nenhum tipo de desconforto, uma boa é conversar com o parceiro e delimitar fronteiras, para que ele possa ficar relaxado enquanto você estiver passeando por essa região que é tão delicada para muitos homens. "Para ambos, é importante ter uma relação de confiança e também a certeza de que o outro não vai fazer nada sem consentimento prévio."

O que há a acrescentar mais sobre? Que as pessoas, primeiro os homens, que não pensem que vão deixar de ser menos homens se no seu momento íntimo com a sua parceira derem largas à imaginação e queiram experimentar sensações novas vindas do seu corpo. Porque acredito que 99% dos homens associam este momento, este acto, como sendo um acto homossexual (!). Leiga que sou no assunto, tenho sérias dúvidas que haja qualquer ligação. Qualquer ligação no sentido de não ser por um homem gostar de tais sensações que é gay. Até consigo perceber a relutância de muitos acharem que se experimentarem ou até quando experimentam que vão ficar com o rotulo de gay se outras pessoas souberem, porque lá está, a mente das pessoas podem estar aberta para muitas coisas, mas existem outras tantas que continuam fechadas a sete chaves, porque não querem, nem fazem um esforço sequer em perceber o que quer que seja no que toca ao que lhes façam confusão, então agem como toupeiras. Tal como acharem que as companheiras  não vão ver com bons olhos e serem elas mesmo associarem tal comparação. Depende da companheira. Depende da abertura da mesma. Há que haver cumplicidade. Há que haver respeito. Há que se desmistificar. Há que saber separar as águas. Há que, essencialmente ele, e depois ela, lidarem de formal normal com a situação. Pois se tudo for consentido a dois, só aos dois dirá respeito. Afinal, existe sexo anal! Se existe, porquê que só pode ser visto, praticado, do homem para a mulher e não também ao contrário?

13 comentários:

  1. olá, tudo bem? boa tarde. como todas as mulheres, nós homens temos de ser iguais em algumas coisas. Mas bem sei que variam de sítio de pessoa para pessoa, de mulher para mulher. Creio que logo á noite, as tuas leitoras, vão ter festa pela noite dentro, ao lerem o texto ou vão querer descobrir algo mais. É que existe sempre quem não saiba disto....digo eu. beijos

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  2. Acho que o falta mesmo é diálogo entre os casais... Porque quanto tudo é falado abertamente o prazer pode ser bem maior. Sem pudores e a dois vale tudo ;) *

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  3. Há uns que gostam e assumem, outros pensam que lhes tiram a masculinidade só de pensarem, outros que realmente já experimentaram e não gostaram....não é chapa 5 para todos.

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  4. De acordo com Miss Yellow, havendo cumplicidade, conversa tudo pode ser melhor. E, nos preliminares, porque não perguntar "gostas?", como eles perguntam a nós, mulheres?
    Há tanto prazer nestes toques que nós nem nos lembramos do que é isso de "gay".

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  5. Desde que haja comunicação e cumplicidade na relação acho que tudo é válido. Explorar pontos e coisas novas só ajuda a manter o lume da relação no ponto =)

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  6. Bem, o que para aqui vai :-)
    Em primeiro lugar, o texto citado acaba por ser confuso: “"O ponto pode ser tocado por dentro ou por fora. Nada de fio terra, nem introduzir nada. Somente conhecer os detalhes do corpo do parceiro sem necessidade de penetração". Tocado por dentro ou por fora? “Nem introduzir nada, “sem necessidade de penetração? Então como pode ser tocado por dentro?
    E se o texto fala em estímulos, em certos pontos em concreto, chegando até a “…um dedinho mais afoito em lugares proibidos", a Essência estica-se e acaba em pleno sexo anal :-D. Mas, pelo que li, estamos sempre perante uma relação heterossexual, isto é, entre dois parceiros de sexo oposto. Então porque falar em homossexualidade? A homossexualidade não se decreta: ou se é, isto é, ou se tem atração por alguém do mesmo sexo, ou não (quanto muito, poderíamos estar aqui a falar em bissexualidade mas volto ao ponto inicial, isto é, estamos num cenário heterossexual).
    Mas o que mais importa, seja o ponto a, b ou c, x, p, t ou z, é que o órgão sexual mais importante e poderoso funcione, isto é, o cérebro. Porque o que estimula mais com a parceira A pode não funcionar com a parceira B e por aí fora.
    Termino com a seguinte frase que li algures: “Pois se tudo for consentido a dois, só aos dois dirá respeito” ;-)

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    1. Yellow,

      Escrevi o teu comentário à parte porque o blogger não me deixou enviar tudo no mesmo. Excedia o máximo de caracteres.

      Deixa que te diga que, fartei-me de rir, mas ri-me bastante com o teu comentário. É que estás a dar-me corda e eu estou a ver. ;)

      Bom, vamos ver se me consigo fazer entender de uma vez por todas. Contudo, explicarei essencialmente o que escrevi. As palavras dos outros são as palavras dos outros. Posso dentro da explicação dizer-te porque pus o texto aqui, mas só. O resto terás que ir ter com quem o elaborou. ;)

      Achei curioso este texto porque aborda um tema que aos olhos de muito boa gente é um tema tabu. É um autêntico bicho papão. Não o esmiucei como tu o fizeste porque em traços gerais está lá o que é pretendido. Pelo menos assim o entendi. E o tema pretendido, escrito sem nove horas é abordar o sexo anal. Mas, canalizando para os homens. Não sei porque ficaste tão espantado quando escrevi tal coisa quando bem esmiuçado este texto ("") descreve isso mesmo. Com toque, sem toque, com ponto G, C ou D, com dedo, sem dedo, com vibrador, sem vibrador, o importante é a pessoa, o homem neste caso, sozinho, acompanhado encontrar o ponto de equilíbrio nesta aventura que parece a trepadeira da história do Pé de Feijão. Quando abordei a homossexualidade foi também além de inevitavelmente ir de encontro com este tema porque a mente das pessoas não dá para mais e andam como baratas tontas à volta do mesmo, e porque infelizmente, as pessoas, até entre casais, nem sempre este tipo de jogos, descoberta, enfim, o que queiras chamar é bem interpretado. E sim, há quem se questione, nem que seja no seu intimo "porquê que ele quer?", mil e umas questões se levantam quando nem sempre há fundamento tal. Se ao contrário acontece, que dirá no sentido que estamos a abordar. Porque como escrevi no post, é mais comum a pratica, com dedo, sem dedo, com brinquedo, sem brinquedo ser para a mulher do que ser para o homem. A haver o contrário, se não existir uma enorme cumplicidade, à vontade entre ambos, criam-se estas minhocas. Porque além do parceiro, neste caso, parceira, poder pôr em causa a sua virilidade, se passar das quatro paredes a pratica de tal acto, poderá ser questionado. Aliás, é quase inevitável. Aliás, tenho uma situação bem presente e até quando escrevi o post foi em "homenagem" a essas pessoas.
      Há uns anos atrás, uma amiga/conhecida, que tinha/tem uma personalidade assim, meio estranha, no sentido de gostar de expor-se sempre, expor o companheiro, expor tudo em suma na sua vida, um belo dia, em conversa comigo e mais duas pessoas presentes cujo o tema era relações e afins, ela, boca charronca como era, começou a contar que o namorado gostava que ela lhe introduzi-se o vibrador. Ela própria no inicio (segundo a mesma) achou estranho, mas entrou na brincadeira. Um acto que desde então se tornou frequente. Entretanto ele tinha-lhe pedido para que ficasse entre os dois. Como é óbvio, não ficou. Há pouco quando escrevi «inevitável» foi porque depois entre nós ela questionou-se sobre se o namorado não gostaria também de homens uma vez que tinha tal fetiche. Mesmo gostando, mesmo alinhando na brincadeira, mesmo se tornando um hábito, ela questionou-se no seu mais intimo e depois exteriorizou com os demais. Assim como há esta "história", acredito que exista tantas outras... e sim, sempre vai existir preconceito. Vai existir sempre que passe do censo habitual. Não estamos programados para novidades ao contrário do que queremos passar. Posto esta explicação, termino com o final (quase) do post, pois continua para mim a fazer sentido:

      Há que haver cumplicidade. Há que haver respeito. Há que se desmistificar. Há que saber separar as águas. Há que, essencialmente ele, e depois ela, lidarem de formal normal com a situação. Pois se tudo for consentido a dois, só aos dois dirá respeito. Afinal, existe sexo anal! Se existe, porquê que só pode ser visto, praticado, do homem para a mulher e não também ao contrário?

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    2. Xiiii Consegui um comentário a um comentário que excede os limites dos comentários :-D
      Mas acabaste por escrever mais do mesmo :-P Compreendo que fizeste uma leitura mais abrangente dum texto que acaba por ser mais um texto que aborda, isto é, que procura vestir a sexualidade com novos trajes. E nessa leitura mais abrangente acabaste por ser mais "objectiva" (poderia parecer contra-senso mas não é) indo ao cerne da questão: a sexualidade é para ser vivida e explorada a dois (ou a três :-D mas aí lá terás que fazer um outro post) na estreita observância do que escreveste no final do post/comentário.

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    3. Consigo cada proeza que até a mim mesma me surpreende. ;)

      A sexualidade é para ser vivida a dois. Mas, o que impede de teres uma opinião? Penso que nada.

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  7. apenas umas letras,

    Estamos em constante aprendizagem (digo eu). Se as leitoras/res inspirarem-se com este post, é bom sinal. ;)

    Miss Yellow,

    Sim, passa por aí. ;)

    Sónica,

    Obviamente que não é chapa 5! Já viste se todas as pessoas gostassem da mesma pessoa o caos que seria. ;)

    cantinho,

    Nem há o que lembrar quando as pessoas sabem quem são, para onde querem ir e o que querem fazer. Quando há certezas, há factos contundentes, não há espaço para dúvidas. ;)

    Nada,

    Ora nem mais. ;)

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  8. por mais que se escreva, se pense/reflita sobre esta temática, as nuances são tantas que não há receitas, nem consenso. infelizmente é mais fácil haver rótulos. do que se passa na intimidade entre duas pessoas, só a elas diz respeito, na minha opinião, só deve extravasar em caso de problemáticas a necessitarem de ajuda. :)

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  9. Absolutamente correcto.
    A penetração ou exploração anal, num homem, só será um acto homosexual se for praticado por outro homem...
    ...e ainda assim há que destinguir:
    O que é que faz de alguém homosexual?
    Será que a homosexualidade se define pela pratica de sexo com alguém do mesmo sexo, ou pelo desejo e atracção que se sente pelo mesmo sexo?

    As fronteiras são difusas o suficiente...
    ...mas, quando algo é praticado por um homem e uma mulher, seja o que for, creio que é absurdo falar em homosexualidade...

    :)

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  10. desabafos,

    Penso que nem mesmo quando se precisa de ajuda há abertura para tal. Porque a mente parece que está programada para certos e determinados assuntos, em outros, fecha.se em copas. ;)

    Ulisses,

    Certo. Mas sabes? As pessoas dizem à boca cheia que concordam, que aceitam, que isto e que aquilo que, parece tudo cor-de-rosa. Mas é em situações destas e outras semelhantes que de facto, se vê quem aceita, quem concorda e quem tudo. Isso sim. O resto, o resto é conversa para boi dormir. :)

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