terça-feira, 4 de março de 2014

Carnaval

Não era para escrever aqui no blog sobre o tema, não era. Mas, talvez por ontem ter feito um post na página do Facebook do blog, talvez por isso, acabei por não resistir em partilhar aqui sobre o que escrevi. Não é nada de novo esta minha visão sobre o Carnaval. É talvez um cimentar mais ainda o tema. Talvez isso.
Ora então deixo na íntegra o post tal como as imagens que coloquei lá:

Não sou adepta do Carnaval. Não sou. Passo ao longe se for preciso. E não é de agora. É desde sempre. No entanto, se fosse a escolher um Carnaval não escolheria o nosso porque pecam pela imitação do Carnaval do Brasil. Imitações, não obrigada. O Carnaval do Brasil, enfim, peca (na minha óptica, claro) pelo excesso de nudez. Pelo excesso de "perfeição" que fazem entrar pelos olhos a dentro das pessoas. Fiquei pasma ao ouvir nas notícias no fim-de-semana quando o pivô comentava sobre o Carnaval no Brasil. Um organizador de lá teve sérias dificuldades em encontrar corpos naturais para um determinado desfile. Bolas, quando o natural está (quase) em extinção é para deixar a pensar. É para nos questionarmos em muita coisa, não? Com isto concluo sem hesitar, se fosse a escolher, escolheria o Carnaval de Veneza. Sim. Sim por toda a sua delicadeza. Por todo o seu mistério. Por todo o seu glamour. Sem dúvida seria o meu de eleição.

13 comentários:

  1. Concordo plenamente!

    Destesto estas imitações baratas com escolas de samba e miudas completamente arrepiadas pelo frio...
    (é que, quando se lembraram de copiar o carnaval do Rio esqueceram-se que lá é verão... Aqui nem por isso!)

    E não, o carnaval do brasil tb não! O samba complica-me com os nervos!

    :)

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  2. Tens razão “ a beleza natural da mulher está em vias de extinção” sem duvida!
    Também ouvi a noticia e fiquei perplexa!!
    No Brasil a cirurgia plástica é um negócio de milhões e todos os dias, mas todos os dias mesmo, morrem mulheres nas mãos de alguns “autênticos carniceiros”…mas só são notícia quando acontece a alguém famoso e no ano passado foram umas quantas principalmente modelos!
    Mesmo assim, não afasta as mulheres de recorrerem à cirurgia para aumentarem, seios e principalmente a “bunda”… e depois aparecem as “mulheres melancia” “ as mulheres melão” e por aí fora…
    Mas para não fugir do tema que é o Carnaval (não sou adepta) por cá em muitas regiões deixou de ser o Carnaval típico português e passou a ser mais uma extensão do Brasil onde a nudez também já começa a aparecer, mesmo que o clima não seja propício… e não tarda muito que comecem a aparecer “as mulheres melancias” portuguesas!!!!
    :)

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  3. Sempre gostei do Carnaval como motivo para usar fantasias, a parte da imitação de outros carnavais e das brincadeiras de mau gosto, não. O Carnaval saloio também tem alguma graça com a sua crítica mas são coisas que vão sendo engolidas por "importações", infelizmente.

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  4. Não gosto do Carnaval. Mas sobretudo não gosto do 'abrasileiramento' do Carnaval português - sim, existe, mas é uma espécie em vias de extinção.

    E entre o do Rio e o de Veneza, se fosse obrigada a escolher, escolhia o de Veneza - até porque para o do Rio, faltam-me 'bolas'... [porque 'aquilo' não são mamas, são bolas!... e algumas até são um fenómeno, porque são bolas quadradas!!!]

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  5. Vi o comentário no jornal da noite e fiquei pasma.
    Os cirurgiões plásticos ganham rios de dinheiro com estas operações, quando é mais bonito ter o seu peito.... e há tantas formas "enganar" a quem vê, peito pequeno.
    Mas Essência, por cá todos os fins de semana há carnaval... ao sábado na RTP e aos domingos na TVI ena SIC. Afinal as cantoras pomba estão sempre acompanhadas de dançarinas 'quase" nuas e com mamas bem "afiadas", até porque cá já há muitas mulheres silicone.
    Bom carnaval

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  6. Eu voto por onde houver mamas, seja no carnaval, seja onde for pronto!

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  7. mais uma opinião muito colada à que foi expressa no post, mas é de facto também como eu; a escolher seria o de Veneza.

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  8. Nem são comparáveis pois parecem celebrações a eventos diferentes. O de veneza é de uma beleza fora do normal..concordo contigo...o do brasil tenho sempre a sensação de ser mais do mesmo

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  9. Para mim já perdeu o encanto, e, ir ver os desfiles nas terriolas próximas, nem que me paguem!
    E pois, lá no Brasil diz que o silicone esgota nesta época...porque será! Realmente tens mais uma vez muito bom gosto, o de veneza sim é bem mais giro.

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  10. Ulisses,

    Desde um óptimo exemplo para complemento do post. Vi no outro dia uma mulher grávida, com alta barrigão a dançar no meio da avenida, no Brasil. Sem noção. Se for preciso, no supermercado, banco, farmácias e afins, reivindicam pelo estado que têm para passar à frente porque enfim, está grávida e não pode ficar muito tempo em pé e etc... para outras coisas, já se põe a segurança de lado e todos os direitos e todos os quês. Está certo. ;)

    Vee,

    Opiniões. Se todos gostássemos do amarelo, era uma maçada. ;)

    Gata,

    Vê pelo lado positivo. Se fosses este ano para lá, podias ingressar na procura do tal fulano que procurava corpos naturais. ;)

    cantinho,

    Não é só na televisão que há Carnaval! É também na vida. No dia-a-dia. ;)

    Enfant,

    Quem diz a verdade, não merece castigo. ;)

    desabafos,

    Entendo. ;)

    Nada,

    Pois, é isso. Claro que com temáticas diferentes, mas que no final, o saldo para um e para o outro aos meus olhos, são completamente diferentes e abismais. ;)

    Sónica,

    Pois, porque será. Os médicos é que agradecem e esfregam as mãos enquanto os bolsos ficam cheios. ;)

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  11. Também gosto do glamour do carnaval de Veneza, com o seu sedutor mistério.
    Mas em Portugal também existem comemorações do entrudo bem genuínas, por essas aldeias fora.
    Quanto a desfiles, devemos aproveitar as nossas tão populares marchas populares no mês de Junho :-)

    P.S. A cirurgia plástica sempre foi um negócio de milionários no Brasil (recordo-me de haver uma ilha, em Angra, onde os pacientes ficavam a repousar, após cirurgia, com aeródromo e tudo). Quando se "popularizou" lá surgiram os inevitáveis "carniceiros", como tudo na vida (vide os "especialistas" da milenar medicina chinesa).

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