Sem título. Isto porque talvez o tema em si, seja muito à frente...

Duas pessoas no mesmo espaço físico e, de repente, o telefone toca e, quando se vai atender, é a outra pessoa, a que está no mesmo espaço connosco. Fica-se à toa mas, entra-se no jogo e, atende-se... é estranho mas, excitante ao mesmo tempo. Talvez pela doidice, tal como os devaneios que ficam ao rubro de se estar no mesmo espaço, assim como a situação que se cria... sim, tem o seu charme de facto. Porém, torna-se uma constante esse acto. A doidice é a palavra de ordem mas, no entanto, a questão se mantém: o que move a tal acto? Isto porque, apesar de se achar delicioso, o certo é que, desconcerta. Um misto, se sabe. Mas, estonteante ou não, o certo é que, não se encontra uma explicação plausível e, coerente. No entanto, efectivamente se vive, cada momento, cada doidice, cada devaneio. Se vive, simplesmente. Mesmo que não haja, a tal explicação plausível que tantas vezes se procura, assim como nem sempre vem até nós, acaba por se tornar insignificante. Isto porque se consegue saborear num todo, somente.