Em conversa com uma pessoa...
... contava-me uma situação de um amigo que está a viver uma fase complicada. No sentido de ter terminado uma relação e a namorada estar grávida. Nos entretantos, soube entre portas e travessas da gravidez. Não procura a a ex-namorada para saber se é o pai assim como ela também nada diz...
A conversa entre nós surge daí! Eu, acho que ele tinha que ir procurar a rapariga. Mesmo que ela tenha tido uma atitude pouco correcta de nada lhe dizer, mas também não sabemos o que a motivou a tomar tal postura. Porém, acho de facto que ele deveria tirar as dúvidas que o atormentam e não estar à espera que se confirme que seja o pai. Contudo, a única certeza que ele tem é que ela vai seguir com a gravidez para a frente. Desde ponto da situação surge esta opinião da pessoa com quem falava: "Eu sou a favor da mulher ter a liberdade de poder interromper voluntariamente a gravidez! Tanto assim que fiz questão de votar, mas acho que ficou uma lacuna muito grande quando deixaram completamente o pai de fora. Fora da lei aprovada. Ou seja, a mulher quer queira ou não continuar com a graviddez não tem que dar cavaco ao pai. E sinceramente acho, que pelo menos a mãe deveria de informar que está grávida assim como manifestar a intenção de continuar ou não com a gravidez. Porque se somos achados para dar o nome e para as responsabilidades, também devemos de ser avisados do rompimento da gravidez tal como a boa-nova (ou não). Afinal, contribuimos para esse estado. Porém, reafirmo! A última palavra é sempre da mulher, mas deveriamos ter conhecimento, sempre!"
Posto isto, qual a vossa perspectiva?
O título que escolheste praticamente diz tudo. É uma questão de bom senso adaptado a cada caso concreto.
ResponderEliminarComo princípio direi que o pai tem o direito de saber.
Agora, se ele manifestar que não deseja assumir qualquer responsabilidade pela criança e se a mulher, mesmo assim, quiser ter a criança, entendo que a última palavra cabe a ela. O facto de ele não querer assumir a responsabilidade tal não significa que não a tenha (até legalmente).
Mas existem situações deveras complicadas (e lembrei-me logo de uma situação que acompanhei de perto) e que não é possível dar uma resposta não titubeante.
NI,
ResponderEliminarComo sei que este tema não é assim tão linear quanto aparenta ser... pois (in)felizmente, conheço bem de perto alguns casos. Mas também sei (e por isso que postei), que podemos ler várias perspectivas de um tema que é bastante delicado e que tem corrido muita tinta por esses orgãos de comunicação a fora...
Bom senso, dizes tu, e bem.E às vezes é tão necessário...
ResponderEliminarBjs
Essência, o que a vida me tem demonstrado é que em matéria de afectos não há preto, nem branco. Coexistem muitas zonas cinzentas. Quando ouço alguém dizer "eu nunca faria isso", (e continuámos a falar de afectos,)dou um sorriso compreensivo porque sei que que essa pessoa mais tarde ou mais cedo irá fazer.
ResponderEliminarEstou a utilizar uma linguagem meio encriptada, como sempre, mas só para dar um exemplo do que estou a dizer: tinha um colega de trabalho cujo passatempo favorito era descobrir que homem e/ou mulher casados e/ou comprometidos tinham amantes. Quando descobria criticava de uma forma implacável. Eu dizia muitas vezes: "em matéria de afectos nunca digas desta água não beberei porque não sabes o que o futuro te reserva". Dito e feito. Alguns anos mais tarde essa pessoa apaixonou-se por uma pessoa casada e manteve um caso.
O caso que apresentas não é linear e não há respostas de sim ou não como regra geral, abstracta e única.
Bom senso aplicado em cada caso concreto e atendendo ao bem estar da criança? Claro. Sempre.
Desculpa o testamento.
Mesmo sendo mulher e agora Mãe, tendo votadoa favor da liberalização da interrupção voluntária da gravidez e tudo o mais (tenho cá o meu bom senso) percebo que como são precisos dois para gerar um Ser (normalmente, entenda-se), deverão ser os mesmos dois a decidir o futuro, seja ele qual for, desse mesmo Ser. Costumamo ser muito pragmáticos quando os temas são controversos mas precisamos de "ver" para além disso, existem tantas circustâncias que "obrigam" as pessoas a agir de determinada forma que me levo sempre a perguntar: E se fosse eu?
ResponderEliminarNeste caso, acho que o suposto Pai temo direito de saber se o filho é seu ou não, a suposta Mãe tem o dever deinformar quem é o Pai e decidirem os dois o futuro desse bebé!
Beijocas nossas, belo tema!
A mulher gere a criança no seu ventre mas é com a ajuda do homem que o ser vem ao mundo. é justo que o pai tenha uma palavra a dizer. não é serve só para pagar contas e dar o nome. respeito também é bonito e muitas mulheres nesta questão não têem. Ponham a mão na consciências senhoras mães.
ResponderEliminarbeijinhos***
A mulher claramente têm o poder de decisão, mas nunca poderá ser posto de parte o pai ou possivel pai do rebento...Acho que o bom senso "EXIGE" o dar conhecimento ao responsável..
ResponderEliminarEm relação ao post do engate, é bem verdade o que escreveste. As pessoas convencem-se de que só aos outros acontece e isto aplica-se a tudo em geral. Também tem a ver com a personalidade das pessoas, se são ingénuas, se não, facilmente influenciáveis, e esse tipo de coisas.
ResponderEliminarSão os dois que fazem "mesmo sendo a mulher a carregar", são os dois que decidem. Deveria de ser.
ResponderEliminarO bom senso, sim.
ResponderEliminarConheço um caso de uma gravidez assumida por ela e cujo parceiro não aceitou, recusando-se como sendo o pai da criança.
Através do recurso ao tribunal e com testemunhas, uma delas fui eu, ele aceitou fazer o teste ADN e foi confirmado ser ele o pai.
Ela nunca exigiu nada dele, a não o registo do nome como pai da criança.
Fê-lo, depois de correr alguma "tinta".
Ela assumiu tudo, nunca exigiu nada dele.
A criança não conhece o pai.
Ele nunca a aceitou nem a procurou.
Hoje tem 10 anos. E é rosto e o corpo do pai.
Assunto complicado.
:)
Hoje a menina tem 10 anos, não conhece o pai, ele a
Apenas com os dados que deste, é lógico que ele tem o direito de saber se há o pai. Mas se há dúvidas nesse ponto, começo a perceber porque é que a relação acabou...
ResponderEliminarSim, ele tem direito de saber, mas como tu dizes é uma questão de bom senso...para isso também deveriam existir leis!!
ResponderEliminarEu sou da opinião que o pai deveria sempre ser informado. Tem o direito a saber se tem um filho ou não. Mas em relação ao aborto penso que a decisão deverá passar sempre pela mulher. Pois é do corpo dela que estamos a falar.
ResponderEliminarEla terá que dar o nome do pai quando a criança nascer. Será que o filho é mesmo dele?
Partilho da tua opinião...neste caso ele tinha o direito de saber da boca dela, independentemente se quer a paternidade ou não, não é pai desconhecido, é real e tem todos os direitos...
ResponderEliminarO aborto acho muito bem, mas em casos como: violação, mal formação do feto e falta de condições por diversos motivos.
Eu sou pai.
ResponderEliminarSei que, por vezes, em releções a dois, as coisas podem ficar complicadas. Mas, além de entender que a "menina" deva informar o "moço" da sua situação, tirá-lo da angústia de saber se é o pais da criança ou não, ele devia deitar ao lado o seu "orgulho e frontalmente questioná-la"! Se ele não diz nada há duas leituras possíveis: ou ele não é o pai; ou é o pai e a "menina" não o quer por perto...nem para dar o nome, nem a "pensão!
Ainda bem que ela pensa levar até ao fim a gravidez.Ao menos isso.
O resto...é coisa de os dois conversarem. Não acho bem que o "rapaz seja torturado com a dúvida"...por muito incorrecto que tenha sido....(pode até ser uma besta mas tem o direito de saber! Indubitavelmente!
Obrigada a todos pelas perspectivas dadas. E fica prometido que assim que souber do desfecho desta história, venho aqui partilhar.
ResponderEliminarBeijo
Oláaa!
ResponderEliminarJá faz algum tempo que não vinha aqui. O blog que tinha já não me fazia sentido e o tempo agora é bem menos. Por isso por enquanto prefiro ir passando por aqui e lendo o que vocês escrevem. Talvez um dia volte, mas por agora não.
Espero que estejas bem. Virei visitar-te mais vezes.
Um beijinho.
BS OF LIFE
mailnet.sara@gmail.com
S (Bs of life),
ResponderEliminarOlá querida!
Obrigada pela visita e pelo cuidado em dares notícias. Espero que estejas bem e que tudo esteja a correr pelo melhor contigo, sinceramente! Assim que tiveres novo espaço avisa! Obrigada pelo e-mail deixado.
Um grande beijinho e sim, volta sempre que quiseres! :)