Este post, vem a propósito de uma entrevista que vi de uma senhora que engravidou aos 48 anos e foi mãe aos 49 anos. Este post é focado para quem opta por ser mãe/pais.
Sei que é um tema muito delicado, porque implica vários factores existentes que irei abordar ao longo do post, mas que não me foi indiferente e que quero textualizar.
Todos sabemos que nos dias de hoje, cada vez mais, as mulheres querem ter os seus filhos tarde. Um dos motivos que impera é a vertente profissional. Infelizmente, uma mulher que seja mãe em algumas profissões é condicionada no seu percurso profissional. É uma dura realidade, mas a mulher sofre muito com a condição profissional/mãe! Muitas entidades não conseguem separar as águas e, como tal, a mulher opta por vingar primeiro no campo profissional para ter mais estabilidade financeira e depois realizar a parte pessoal.
Outro motivo, é porque querem viver plenamente uma relação a dois durante largos anos e por isso, adiam a maternidade.
Como também existe a possibilidade de simplesmente quererem serem mães tarde porque acham que na idade madura estão mais preparadas para receber um filho. Porque vêem a vida de forma mais plena e confiante e por isso, acham que têm toda a estabilidade psicológica necessária.
Com este parágrafo que acabam de ler podem pensar: mas na maioria dos casos de mães que são novas põe-se a mesma questão, mas no inverso. Foram mães muito jovens e falta-lhes maturidade e a estabilidade psicológica necessária para o novo papel nas suas vidas. O meio termo onde fica? É um facto, mas como em tudo existem excepções à regra e ainda bem! Obviamente que neste post estou a generalizar e a colocar várias questões que assolam as nossas mentes! Regra geral, mais uma vez. Por tudo isto, deixo no ar a questão: em que medida isso influenciará a educação da criança e o seu crescimento?
Eu vou responder em três tempos, porque faltou frizar um que não colocaste em cima e que eu conheço muitos casos próximos:
ResponderEliminarPais aos 18/20 - E sim, conheço várias pessoas que optaram por isso, outra que simplesmente aconteceu. E vou só falar na parte emocional, acho que nem que tenha sido por opção, nunca estão devidamente preparados para isso.
Pais aos 25/30 - Penso que sim, que é o ideal, acho que já estamos maduros o suficiente, eu quero isso para mim (Oh Meu Deus! Tenho que me despachar, já tenho 28)´
Pais aos 45/50 - Não faço ideia, porque nunca conheci nenhum caso de perto, mas conheço um casal com 40 e acho que eles vivem a maternidade e paternidade de uma forma mais calma e apreciam mais cada instante do filho.
Abordas os 3 tempos. Os 18-20, 25-30, 45-50 anos.
ResponderEliminarTodos são importantes e têm os seus prós e contras. E mais uma vez nos pões em saia justa. Hahaha
18-20 anos, eu sei o que é essa experiência. Fui mãe nessa idade e é complicado, se não tiveres o apoio da tua familia e do teu companheiro. Amo os meus filhos, mas se pudesse escolher, não tinha sido mãe tão cedo. Aconteceu... Mudou a minha vida para sempre...
25-30 anos, acho que é a idade ideal. Já tens a tua vida organizada. Tens mais maturidade e não corres riscos de ter uma gravidez de alto risco. Tens outra disponibilidade para os filhos.
45-50 anos, tens vários riscos. Uma gravidez complicada. Com a idade que vais ser mãe, era o tempo de seres avó. Mesmo com muita boa vontade, na altura da adolescência do teu filho, não consegues acompanhar as mudanças dele.
Tudo tem o seu tempo e na gravidez não é diferente. É esta a minha opinião.
Beijo
Não quero ser avó do meu filho mas, pessoas com mestrados, doutoramentos, etc... Nota-se que não tiveram filhos com a idade que a minha mãe fez esta obra de arte que sou eu: 19 aninhos :)
ResponderEliminarBeijo
Essência, essência...
ResponderEliminarConsigo perceber o teu ponto de vista. Como disseste e bem é muito complicado.
Eu não tenho filhos. Porque ainda não estabilizei amorosamente. Nunca parei para pensar qual a idade certa. Ainda não aconteceu. Sei que quero ter um filho. Não quero ser avô do meu filho. Tenho que admitir que quem tem filhos muito tarde aconteceu isso. Passam no tempo, mesmo que não seja na realidade, porque são pais, mas na idade isso acontece. Todos nos sabemos que os avós esrtagam os netos. Porque a idade é outra, como a paciência também. Tentam sempre facilitar tudo para não terem chatices. o que acontece também com os avós e não compreenderem os netos. A evolução deles. Porque o tempo é outro. Se isto acontece com o neto, não irá acontecer com filho? Acredito que sim. O problema é que as pessoas não param para pensar nessas consequências. São tão egoistas que só pensam nelas. Na vontade de serem pais, ou porque foi um descuido. Quem paga as consequências é a criança. Deixo uma pergunta para quem quiser responder.
Uma criança quando está na primaria ou mesmo na segundária que seja filho de uns pais que foram pais aos 50 anos. Quando a criança vai para a escola já tem 60 anos. A criança olha para os pais dos outros e vê pais jovens ou até os avós dos mesmos e eles os pais são velhos. Como fica a cabeça dessa criança? Como consegue não fazer comparações? Mesmo que para ele seja um hábito. A maioria são pais jovens.
Beijos e abraços
Essência....
ResponderEliminarEmbora vá responder existe uma questão que também é importante, é que ser Pai aos 40/50 não é bem o mesmo de ser Mãe nessa mesma idade...as mulheres têm prazo de validade, apesar de serem ambos mais maduros e experientes.
Estive a ler um pedaço de um livro onde diz que o instinto maternal e paternal que muitos dos nossos Pais ainda tem é enorme, por isso mesmo é que são tão diferentes perante a presença de uma criança na família (mimam e toleram tudo), mais do que foram tolerantes quando eram Pais. Não tinham tempo, não tinham tantos meios, fnanceiros e não só e a vida era bem mais complicada, por isso entendo bem quem decida adiar esta condição de via para mais tarde, apesar de todas as dificuldades e que são bastantes!
Assim como julgo que a idade em que se está a formar o adulto também é muito precoce, muitos nem seuqer sabem o que é ter o sentido da responsabilidade de uma casa, de um carro ou de um trabalho, quanto mais terem o pesado estigma de serem Pais numa idade em que tudo é vivido depressa, sem necessidade de grandes decisões, um filho vem mas não é (na maioria) desejado!
E depois existe a idade em que existe uma maior estabilidade, emocional e profissional e na qual é possível decidir pela maternidade, que comigo se mostrou demorado, quis ser Mãe muito mais cedo e deparei-me com outra questão que não abordaste, a dificuldade de gerar vida, um problema que existe e infelizmente cada vez mais, prejudica imenso uma relação e a componente psicológica afecta a fisica em grande escala, o tempo some-se como areia por entre os dedos e hoje, apenas aos 33 (quase 34) é que vou ser Mãe pela primeira vez e sinto-me velha na idade, sei que terei 40 anos e irei levar a minha filhota de 6 anos à escola, sei que terei 60 anos e a menina ainda terá 16 anos, será que estarei preparada para tudo...? A ver vamos!
Um filho é uma enorme prenda da vida que nos oferece apossibilidade de deixarmos de ser egocêntricos e passarmos a amar de uma forma transcendente e nova....uma prenda que nem sempre chega na altura certa mas que se deve agradecer sempre!
Beijocas ;)
Sabes, isso da maturidade é uma questão extremamente subjectiva e nem sempre tem a ver com a idade. Conheço pessoas (tanto homens, como mulheres) com mais de 30 anos que parece que ainda agora entraram na adolescência, sem maturidade absolutamente nenhuma para cuidarem de si, quanto mais para cuidar de uma criança. Da mesma forma conheço raparigas novas de 19-20 anos que são mulheres feitas a todos os níveis. Por isso a questão da maturidade ao meu ver não se coloca - tudo tem a ver com as vivências pessoais.
ResponderEliminarQuanto ao factor idade...isso sim, parece-me algo importante. Não posso falar de outras pessoas porque cada um tem os seus valores e objectivos, mas no meu caso...Tenho 24 anos, prestes a acabar o curso. Acho que tenho a cabecinha no lugar certo e sinceramente se quisesse podia estar a namorar ou estar numa relação neste momento. Não estou, nem me acho preparada para ter um filho agora. Não psicologicamente, mas sim...por exemplo financeiramente...ou então do ponto de vista da estabilidade que só um emprego fixo e casa em condições oferecem. Outro factor é que para mim a realização pessoal é algo extremamente importante. Está mesmo lá no topo da hierarquia, em 1º lugar. Ainda há muita coisa que gostava de fazer - sozinha e a dois, antes de ter um filho. E eu pessoalmente não acho que isso seja egoismo. Uma mulher só consegue ser boa mãe e esposa se estiver bem consigo mesma - em termos de realização pessoal, em termos psicológicos, emocionais, físicos, etc.Tudo isto pesa...e pesa muito de um lado da balança. No entanto, do outro lado está a idade...e o tempo a passar. Eu sou das pessoas que acreditam piamente que os pais devem ser capazes de acompanhar activamente o crescimento da criança, além de que não me parece que seja muito benéfica a existência de uma grande diferença nas idades porque isso também está ligado a valores muito diferentes, gerações diferentes e mentalidades diferentes.
Não me parece que exista uma idade "ideal" para se ter filhos...mas na minha opinião pessoal, desde que as pessoas tenham maturidade psicológica e possibilidade financeira...quanto mais cedo, melhor. Porque a questão acaba por ser mesmo essa. Se eu neste momento já tivesse o emprego que quero ter, certamente já estava a pensar em ter um filho e ir viver com a pessoa que eu quero. É tão simples quanto isso.
beijos
Quanto à questão do Vasco...
ResponderEliminarO pior nem são as comparações que a criança irá fazer...mas sim o tipo de relação que irá ter com uns pais dessa idade. Será que vai ser uma relação próxima, tendo em conta que existe uma diferença de idades assim tão grande? Será que os pais vão conseguir acompanhar activamente o crescimento dos seus filhos, sendo capazes de brincar com eles ou ter conversas sobre os seus interesses...? É que uma coisa é falar de jogos de computador com uns pais de 30...e outra bem diferente é com uns pais de 60; Uma coisa é partilhar algo da esfera amorosa com uma mãe e um pai de 30 e outra...se tiverem 60.Mesmo que se sinta amada e protegida, se calhar não irá existir grande proximidade entre os pais e a criança e com a chegada da adolescência...esquece...é capaz de ser complicado. Não sei...cada caso é um caso, não dá para generalizar nestas coisas, mas para mim o ideal é que a diferença de idades não seja muito grande.
Vera,
ResponderEliminarHumm... não leste bem o post senão virias que o item que falas que eu não coloquei, está lá! ;)
O teu relógio biológico há-de dar sinal... :D
Kika,
Não estava à espera que relatasses a tua experiência...
Tocas em dois pontos que a meu ver são pertinentes! O risco na gravidez que apartir dos 35 anos a mulher tem e o "tempo" que até na gravidez não é excepção! Contudo temos o livre arbitrio para escolher! :D
Pink poison,
Pois... são opções, escolhas de cada um... :)
Vasco,
Indo à tua pergunta, acredito que as crianças não pensam sequer na aparência dos pais e nem fazem comparações. Mais depressa fazem os adultos. O senão a meu ver e como diz e bem a Mona será o acompanhamento que os pais terão com os filhos e até que ponto essa grande diferença de idade que existe entre pais e filho não seja prejudicial em relação à evolução dos tempos.
Generalizando... :D
Karochinha,
Sem dúvida que nunca podemos pôr na mesma bitola o pai e a mãe! Porque ambos sentem e têm vivências completamente opostas! Enquanto o homem é só no campo emocional a mulher é emocional e físico!
De facto o tema da "dificuldade em engravidar" não foi abordado como outros tantos que poderiam também aqui estar mas como disse no post, existem vários itens entre os quais abordei alguns. Os restantes ficaram nas entrelinhas para quem viesse aqui e quisesse deixar a sua opinião podesse desenvolver. Foi o que tu e as restantes pessoas fizeram e bem!
Entendo o teu ponto de vista... são privações da vida que só quem passa por elas é que dá o devido valor! Como também, todas as decisões que cada pessoa toma tem que ser de consciência dos prós e contras!
O teu último parágrafo concordo, mas infelizmente nem todas as pessoas pensam assim... mais uma vez estou a generalizar! :D
Mona Lisa,
Sem dúvida! O post é feito na generalidade!
Discordo quando dizes que a maturidade não deveria de estar mencionado no post, quando é apartir dela que nos impulsionamos para a vida!
Claro que não podemos avaliar/rotular ninguém mediante a idade! Implica vários factores! Nomeadamente a educação que se teve. Os valores que nos foram incutidos. São bases fundamentais para a formação de um ser! São o ponto de partida para a maturidade ou não de cada um!
Discordo da tua última frase! " É tão simples quanto isso". Se fosse tão simples quanto isso, não terias que passar por todo esse processo que acabaste de referir!:D
Beijos
É verdade, estão melhores da escarlatina?
ResponderEliminarPink poison,
ResponderEliminarA melhorar... obrigada! ;)
A recuperação leva sensivelmente 10 dias com antibiótico. Já não falta tudo... com miminhos fica em alta logo, logo! :D
Beijo
É simples apenas neste sentido: Tendo a maturidade psicológica necessária...todos os outros factores deixam de ser relevantes a partir do momento em que temos dinheiro. Sim, tendo a maturidade psicológica acaba por ser uma questão puramente de dinheiro. Se neste momento eu tivesse a vida financeira resolvida, já podia ter filhos perfeitamente. beijos!
ResponderEliminarMona Lisa,
ResponderEliminarTranquila ;)
Ambas mostramos os nossos pontos de vista como também captamos a mensagem que cada uma quis transmitir! :D
Beijos