Ora aqui está uma faca de dois gumes (se é que posso utilizar esta expressão). Isto porque nos amores saudáveis, não há lugar para o ciúme. O ciúme corrói. Corrói a alma. Corrói as entranhas. Corrói o cérebro. Corrói o coração. O ciúme é um sintoma de insegurança. Por mais leve, ténue que seja, é o sinal gritante que há insegurança. É um bom presságio? Não me parece. É uma prova de amor? Também não me parece. Desengane-se quem pense que ter ciúme é uma prova de amor. É antes uma prova de que se está inseguro. É uma prova de que algo não está bem.
O amor no seu estado bruto é pleno de tranquilidade. O amor no seu estado bruto é harmonia. O amor é sensatez misturado com confiança. O amor é a bonanza. É o após a paixão. Aí sim, há lugar para o ciúme e outros que mais. Porque faz parte da sua essência. Faz parte da sua construção. O amor não. O amor é uma mixórdia saudável de sentimentos que deixam o ser humano um ser melhor. Para o amor saudável não há lugar o ciúme. É insano tal abertura. É insano tal malvadez. Quando há, quando as pessoas deixam transpor essa barreira, o amor saudável deixa de ser saudável e passa a ser um amor doente, um amor doentio, um amor esquizofrénico. Isso, um amor esquizofrénico. Um amor alheio a tudo o que se passa à sua volta. Um amor alheio à realidade sã. Também pode ser um amor bipolar. Sim, um amor bipolar. Um amor com altos e baixos como uma montanha russa. Passa a ser uma viagem alucinante, que sabemos como consiste, mas não sabemos como termina. Quando o amor está contaminado abarca todas as patologias, todos os sintomas. Passa a pertencer a este novo lugar, ao amor. E, quando há uma doença, há que tratá-la. Há que curá-la. Há que exterminá-la. Por isso, onde há amor não há ciúme. Ou não deveria.
O amor no seu estado bruto é pleno de tranquilidade. O amor no seu estado bruto é harmonia. O amor é sensatez misturado com confiança. O amor é a bonanza. É o após a paixão. Aí sim, há lugar para o ciúme e outros que mais. Porque faz parte da sua essência. Faz parte da sua construção. O amor não. O amor é uma mixórdia saudável de sentimentos que deixam o ser humano um ser melhor. Para o amor saudável não há lugar o ciúme. É insano tal abertura. É insano tal malvadez. Quando há, quando as pessoas deixam transpor essa barreira, o amor saudável deixa de ser saudável e passa a ser um amor doente, um amor doentio, um amor esquizofrénico. Isso, um amor esquizofrénico. Um amor alheio a tudo o que se passa à sua volta. Um amor alheio à realidade sã. Também pode ser um amor bipolar. Sim, um amor bipolar. Um amor com altos e baixos como uma montanha russa. Passa a ser uma viagem alucinante, que sabemos como consiste, mas não sabemos como termina. Quando o amor está contaminado abarca todas as patologias, todos os sintomas. Passa a pertencer a este novo lugar, ao amor. E, quando há uma doença, há que tratá-la. Há que curá-la. Há que exterminá-la. Por isso, onde há amor não há ciúme. Ou não deveria.