Sinto a tua falta. Sinto saudades tuas, muitas!

Sinto a tua falta. Sinto saudades tuas, muitas! Sim, tenho, saudades tuas, muitas. Tenho muitas saudades tuas. Sinto tanto, tanto a tua falta. Sinto tanto, tanto a falta do teu aconchego. Aquele aconchego que aquece-nos o corpo. Aquele que aquece-nos a alma. Aquele que simplesmente revigora a pele e que deixa o sorriso amplo. Aquele que faz as noites virarem dias. Aquele que tudo apetece e nada faz deter. Aquele que é cúmplice das nossas vontades, dos nossos desejos, daqueles devaneios mais improváveis mas que ao serem concretizados, rapidamente virão prováveis. Sinto a tua falta. Sinto saudades tuas, muitas! Oh, como dói só de pensar. Como dói só de imaginar todas estas vivências que parecem que foram há tanto tempo. Parece  que foram há tantos anos. Mas que por incrível que possa parecer, foi há meia dúzia de meses. Meia dúzia de meses, e parece que foi há imenso tempo. Parece que estás lá longe, na terra do nunca. Mas não. Estás aqui, mesmo ao virar da esquina. Estás a poucos meses de regressares. Mas como tem sido difícil aguentar o teu regresso porque quem está no teu lugar, não tem dado tréguas, e tudo ganha proporções gigantescas. E sente-se na pele. Sente-se verdadeiramente e na sua plenitude. Faz-se sentir. Quem está no teu lugar, faz-se sentir. E como faz... E por isso, essa falta, grita, grita em mim e em todo o meu ser. Em toda a minha existência. Sinto a tua falta. Sinto saudades tuas, muitas!

Espero ansiosa pelo teu regresso, a 21 de Junho.