Das modas (só vou citar duas) deste século em que só por acaso vivemos.

No ano passado veio a moda das Selfies. Onde as pessoas tiram fotos a elas próprias em frente a um espelho. Onde auto-retratam-se só porque sim (ou não) aqui e ali. Seja assim, seja assado. O importante é tirar fotos e mostrá-las ao mundo. Particularmente, não acho piada nenhuma a tal moda. Por isso, nada de praticá-la. Porque penso que o sentido «tirar fotografias» é muito mais do que o tal intuito a que essa moda se faz valer. Agora, mal começa o ano, e lá vem a notícia de que a moda das Selfies já era, e venha de lá antes a moda dos Braggies. Espantem-se os mais incrédulos porque esta moda se vangloria dos que se «acham e querem» causar inveja aos restantes comuns mortais que seguem religiosamente esta prática. Causar dor de cotovelo, como se diz na gíria. Os que se «acham e querem» tiram fotos da vida «espectacular» que supostamente têm. Tudo para causar então o tal estado de inveja em quem os segue (valha-se-me). Bom, ainda são os «famosos» que estão em força com a moda, mas logo logo, cheira-me, que os «anónimos» rapidamente lhes seguem as pisadas. Tipo, carneirinhos. E posto isto, concluo, que o pecado da inveja, já não faz parte dos sete pecados mortais. Afinal, já virou moda e tudo. As pessoas até fomentam tal sintoma. Mas ora (deu-se-me assim um click, agora), tal moda só é fomentada (verdade se diga) por quem tem esse desvio no carácter. Pois que com os restantes, essa moda não se alimenta. Vá, do mal menor (pelo menos). Seja como for, e infelizmente, sou (quase) obrigada a ironizar. Agora, no final, ao escrever que estamos no bom caminho, portanto.