Oh visão dos infernos!

Vi - eu sei que vi -, uma mulher em modo suspeito. Digo, assim, a coçar ou o que era, mas estava com uns movimentos estranhos com a mão dentro das calças pela parte de trás. E era vê-la consolada a fazer tais movimentos - deixou-me desconcertada - assim, no meio do shopping. Bom, não era bem no meio, quer dizer, foi uma forma de expressão, mas estava a um recanto no corredor central. Sim, estes olhos de lince captaram tal imagem. Imagem dos infernos diga-se de passagem.

Oh céus! E com este discurso taralhoco que acabei de ter - tenho a percepção disso, mas há situações que depois têm este efeito em mim -, concluo que continuo sem perceber porque carga de água a dita mulher estava em tais preparos. Não que tenha alguma coisa a ver, longe de mim tal audácia, mas que querem, eu gosto de ter respostas para tudo e mais alguma coisa que se passa à minha volta. Mesmo que não tenha a ver comigo directamente - ou indirectamente, vá -. É mais forte, pronto. E eu sei, eu sei que nem sempre há respostas. Ou melhor, até há, mas nem sempre há formas de obter ou dar - quando é o caso -.  Crises existenciais, é isso. E termino o post - a reforçar - sem perceber  porque carga de água a dita mulher estava em tais preparos.