Nem sei por onde começar, isto de tão perplexa que estou/fiquei.
Liguei para a minha prima e para a minha tia para saber notícias da minha avó como faço sempre. Qual não é o meu espanto quando a minha prima liga-me a avisar que a avó iria sair no domingo (21-06-09).
Esta notícia seria de alegrar se não fosse o contrasenso de toda a história. É que a minha avó há uns dias atrás, arrancou os agrafos da perna, com isso infectou a perna de uma tal maneira que ficou o dobro da outra. Está a antibiótico. Foi operada há 1 semana, e o médico virou-se para a minha tia e disse-lhe que na 6ª feira a minha avó tinha que deixar o hospital porque já estava melhor e tinha que deixar a cama porque há falta das mesmas no hospital. Bem que a minha tia tentou em vão dizer ao médico que a minha avó ainda não se encontrava bem para ir para casa, e ainda por cima está a antibiótico (penso que não seria necessário a minha tia ter que argumentar com o médico. Ele com certeza sabe e acompanhou toda a evolução da minha avó, mas...). Segundo a minha prima, a perna dela parece um trambolho. O médico nem quis saber... disse que o máximo seria até domingo, nem um dia a mais!
Estou a ver que neste país não podemos ficar doentes. Bem podemos morrer, que nem estão aí! Sem escrever claro, na postura do médico.
O que se passou ficou em águas de bacalhau porque foi com a minha tia, porque se fosse comigo, bem que tinha pedido o nome do dito senhor e tinha feito queixa dele, apesar de saber que talvez essa minha atitude não tivesse consequências imediatas, mas ao menos ele não se ficava a rir. Não se está a lidar com fantoches. Raios! Fiquei fula, fiquei! É este tipo de situações/pessoas que me deixam de estômago às voltas.
Agora, a minha tia e a minha avó (que não consegue andar) vão ter que volta e meia ir ao hospital mudar o penso e afins, sem necessidade nenhuma, porque o mais correcto seria a minha avó ficar no sítio adequado (hospital) o tempo necessário. Isso é o que seria politicamente correcto, mas como nada é correcto neste país...
Quando falo da minha avó, também me refiro a todos os doentes que são tratados como números, estatísticas, nada mais! Depois as pessoas não reclamam, não batem o pé e "eles" fazem o que lhes vai na real gana! (Também não é para admirar, afinal os doentes já estão tão vulneráveis, sensíveis e tudo o mais...)
Quando falo da minha avó, também me refiro a todos os doentes que são tratados como números, estatísticas, nada mais! Depois as pessoas não reclamam, não batem o pé e "eles" fazem o que lhes vai na real gana! (Também não é para admirar, afinal os doentes já estão tão vulneráveis, sensíveis e tudo o mais...)
Noticias boas: apesar de tudo, a minha Aldinha está bem disposta, embora existam as dores e o inchaço na perna, fruto da tontinha ter tirado os agrafos (deu-lhe para aí... podia ser pior...)
Come, come. Anda uma comilona. Vai começar a fazer fisioterapia, para ver se ainda se consegue que ela ande. Sinceramente tenho as minhas dúvidas. Tenho por tudo. A idade que tem, as maleitas, tudo...
O que se tira de bom desta história "triste" (salve-seja), é que quando ela for para casa, vai estar junto das pessoas que ama e que a amam, vai sentir o calor humano de casa e de tudo em seu redor. Só a pensar assim é que me passa (ameniza) esta revolta de "os meios justificam os fins". Infelizmente é assim. É esta a nossa selva!
Continue assim, rijinha que tudo menos de bom vai passar! Tem que passar, porque merece! Força, estamos todos a torcer por si!
É o estado da saúde em Portugal!
ResponderEliminarÈ de bradar aos céus!!!
ResponderEliminargrande de lata dos medicos mas enfim o que podiam fazer nada mas ta a rwecuperar è o que interressa.beijos claudia botelho
ResponderEliminarGrandes tachos. Quanto menos fazem, menos querem fazer!
ResponderEliminarAs melhoras da tua avózinha.
De alguém que te observa sempre!