Hoje passei a tarde nos meus pais, ao final do dia, quando estava a regressar a casa passei num supermercado para comprar umas coisitas que faltavam.
Como estava com pressa para ir para casa, arrecadei os produtos que queria num ápice, mas como fui ao final do dia, apanhei aquela fila, magnífica, mas que remédio tinha senão esperar pela minha vez, ou então, ia-me embora.
Ainda levei para aí uns 5 minutos à vontade até ser atendida. Enquanto esperava comecei a ouvir uns zuns-zuns do outro lado. Então o que era: (segundo o que deu para ouvir e entender), uma grávida estava numa caixa normal, mas segundo a senhora tinha que ser atendida assim que chegou! ( Sabemos todos que há caixas próprias para grávidas, deficientes, mães com bebés ao colo. Essas é que são as caixas prioritárias). Sempre se pode ir às outras, mas nesse caso a pessoa tem que se sujeitar a esperar, ou ter a sorte de apanhar uma pessoa simpática que dê a sua vez.
Continuando: a senhora estava bastante irritada com a senhora que estava à sua frente e principalmente com o senhor da caixa, por não a passar à frente. A senhora que estava na sua vez, dizia que se quisesse que fosse às caixas prioritárias (lá está!) se não, teria que esperar como outra pessoa qualquer. (As senhoras estavam duas caixas depois da minha, mas dava para ouvir tudo, porque de facto, os ânimos exaltaram-se um pouco). A grávida dizia que era uma falta de respeito para com o seu estado, que não tinha jeito nenhum ter que ser "ela" a deslocar-se para a tal caixa. Às tantas a senhora que estava à frente perguntou-lhe: «Olhe lá, mas gravidez é uma doença, um estado de graça ou um estatuto? Olhe que no meu tempo não havia nada disso e as pessoas não se valiam "do estado" para tirar proveito disso.» Com a pergunta da senhora, a grávida ficou ainda mais irritada. Estava a ver que a senhora tinha ali o filho (coitado do rapaz da caixa, nem se ouvia a voz foi chamado de incompetente e tudo).
Resumo da história: Eu fui atendida, vim embora e elas continuaram com o bate-boca. Mas pelo que pude perceber a senhora que estava à frente foi atendida primeiro.
Tanta peixeirada para nada, segundo se apercebeu. Ou seja: a senhora que estava grávida não levou a sua avante! Se calhar se tivesse pedido com modos, provavelmente a senhora tinha cedido a sua vez. Com arrogância e prepotência só ganhou stress e mau estar.
(Eu já tive grávida e como é óbvio, usei a condição de grávida nos seus devidos sítios, como: nos WC s públicos, nos bancos, nos supermercados (caixas prioritárias), farmácias, porque de facto são sítios de primeira necessidade! Mas nunca, em altura alguma pensei que pelo facto de estar grávida era mais ou menos que os outros, não! De maneira alguma. Somos pessoas iguais às outras, claro com certas limitações, como não ficar muito tempo em pé, principalmente com o avançar da gravidez, mas não estamos doentes. Não é um estatuto, de todo! É a minha opinião que vale o que vale, mas infelizmente há pessoas que se aproveitam desse estado para tudo e mais alguma coisa.
Concordo sobretudo com o facto de que devemos ser sempre bem educados, estando grávida ou não... Mas também temos de contar com o bom- senso dos outros em situações como estas, o que infelizmente nem sempre acontece...
ResponderEliminarClaro que sim! Concordo plenamente, principalmente porque já tive na mesma condição. Aqui neste tema, a espécie que me faz, é que infelizmente temos pessoas que se aproveitam dessa condição, mesmo em situações e sitios descabidos. Temos que parar para pensar até onde podemos ir. Este tema é um pau de dois gomes.
ResponderEliminarBjokas
por acaso gravidez nao e doença as pessoas que estam gravidas teem que ir para a caixa perioritària para nao tarem a ouvir bocas de outras pessoas enfim.......
ResponderEliminarE tens dito!!!
ResponderEliminarBjokas
Infelizmente há pessoas para tudo e se aproveitam-se de tudo o que têm para tirar proveito próprio. È o mundo, país que temos!
ResponderEliminarBom texto, boa explicação.
Parabéns!
De alguém que te observa sempre!