Tempos complicados estes. A doença - não grave -, mas que tem feito o seu trabalho na perfeição, que é o mesmo que - tem-me deitado a baixo -, marca presença nesta altura. Não tem dado tréguas. Já foi uma infecção nos rins. Agora, uma grande constipação que tem vindo a apodera-se de mansinho. Ora que nos dias que correm já é senhora de si. Este corpo ao qual está instalada, encontra-se praticamente de mãos e pés atados. Cabe-me somente ingerir comprimidos, ingerir chás, vestir pijamas polares, aquele robe que me acompanha aos anos. Velhinho, velhinho como só ele, mas pouco importa. O importante para mim, é o que me transmite, aconchego. Calçar meias polares. Dormir em lençóis polares, e estar praticamente num estado de inércia à espera de melhoras. Com isto, ânimo é quase nada. No entanto, a minha Zunfinha não se cansa de se questionar, questionar-me porquê que não montamos a árvore. Porque não temos todos os enfeites espalhados pela casa, como tem acontecido nos anos anteriores e ao qual ela cresceu a vê-los por esta época. Tenho conseguido adiar, a muito custo o ritual da montagem natalícia, por tudo. Mas, tenho que ganhar forças e ânimo por ela. Não posso permitir que sinta o peso dos momentos vividos dos adultos. Com a idade que tem não posso permitido. Tem e precisa de viver momentos mágicos - mesmo que ilusórios, como é esta época natalícia. Todos quando crescemos nos damos conta disso -, porém, que veja no seu tempo certo. Posto isto, ou seja, este post mental a modos a capacitar-me que deste fim-de-semana não passa, o espírito natalício - mesmo que esbatido -, vai entrar por estas quatro paredes a dentro. E, mesmo que no final do ritual pense «isto é desnecessário», só de ver os olhinhos da Zunfinha e, aquele sorriso fantástico, irá bastar para depois concluir que, mesmo sabendo que é desnecessário o ritual, não é desnecessário a alegria e o aconchego da minha Zunfinha. E isso, é quanto basta. Afinal, não custa fazê-la feliz. Eu é que estava somente a pensar em mim, só em mim. E, quando amamos alguém, não podemos pensar somente em nós como pessoas individuais, mas sim num todo. Com amor e dedicação, a partilha de afectos acaba por ganhar ao individualismo.
sábado, 8 de dezembro de 2012
A muito custo, é certo. Mas o que tem de ser, tem muita força!
Tempos complicados estes. A doença - não grave -, mas que tem feito o seu trabalho na perfeição, que é o mesmo que - tem-me deitado a baixo -, marca presença nesta altura. Não tem dado tréguas. Já foi uma infecção nos rins. Agora, uma grande constipação que tem vindo a apodera-se de mansinho. Ora que nos dias que correm já é senhora de si. Este corpo ao qual está instalada, encontra-se praticamente de mãos e pés atados. Cabe-me somente ingerir comprimidos, ingerir chás, vestir pijamas polares, aquele robe que me acompanha aos anos. Velhinho, velhinho como só ele, mas pouco importa. O importante para mim, é o que me transmite, aconchego. Calçar meias polares. Dormir em lençóis polares, e estar praticamente num estado de inércia à espera de melhoras. Com isto, ânimo é quase nada. No entanto, a minha Zunfinha não se cansa de se questionar, questionar-me porquê que não montamos a árvore. Porque não temos todos os enfeites espalhados pela casa, como tem acontecido nos anos anteriores e ao qual ela cresceu a vê-los por esta época. Tenho conseguido adiar, a muito custo o ritual da montagem natalícia, por tudo. Mas, tenho que ganhar forças e ânimo por ela. Não posso permitir que sinta o peso dos momentos vividos dos adultos. Com a idade que tem não posso permitido. Tem e precisa de viver momentos mágicos - mesmo que ilusórios, como é esta época natalícia. Todos quando crescemos nos damos conta disso -, porém, que veja no seu tempo certo. Posto isto, ou seja, este post mental a modos a capacitar-me que deste fim-de-semana não passa, o espírito natalício - mesmo que esbatido -, vai entrar por estas quatro paredes a dentro. E, mesmo que no final do ritual pense «isto é desnecessário», só de ver os olhinhos da Zunfinha e, aquele sorriso fantástico, irá bastar para depois concluir que, mesmo sabendo que é desnecessário o ritual, não é desnecessário a alegria e o aconchego da minha Zunfinha. E isso, é quanto basta. Afinal, não custa fazê-la feliz. Eu é que estava somente a pensar em mim, só em mim. E, quando amamos alguém, não podemos pensar somente em nós como pessoas individuais, mas sim num todo. Com amor e dedicação, a partilha de afectos acaba por ganhar ao individualismo.
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Lamento muito, qualquer doença é complicada de gerir... muita força.
ResponderEliminarAs melhoras. E a tua ultima frase diz tudo porque constitui uma filosofia de vida que eu subscrevo, na integra.
ResponderEliminarBeijo
Como adulta, partilho da mesma opinião que tu.E sim a todas as crianças devia ser permitido ter o espirito de natal e a alegria que é característica.
ResponderEliminarAs melhoras!!
Espero que melhores rápido!
ResponderEliminarDe fato é importante fazê-lo por ela. Como tu mesma dizes, ela terá tempo para saber que é desnecessário, mas na altura certa. Agora está na idade de brilhar com esta magia do Natal.
um beijinho na alma essencia*
ResponderEliminarPromessa cumprida! Zunfinha, radiante como só ela. :)
ResponderEliminarEu particularmente, encontro-me melhor. Ficar refugiada o fim-de-semana inteiro em casa, deu os seus frutos, as melhoras bastante significativas. Obrigada :)
As tuas melhoras.
ResponderEliminarSim, tadinha da Zunfinha, ela merece a mágia desta época e acho que fazes muito bem em manter a tradição por ela, afinal mesmo quando estamos tristes e / ou doentes, pelos nossos filhos fazemos tudo, pois são eles que nos iluminam a vida e tantas vezes tornam também os nossos dias, dias "mágicos" .
Bjs
As melhoras minha querida!
ResponderEliminarQual doença, mulher? Não sabia :(
ResponderEliminarEspero que isso passa já!!! Afinal, o que queres para os teus anos é ficar boa!
Beijinhos, pontapé nisso!