domingo, 30 de novembro de 2014

Apetece-me!

Ouvir (isto)!

[♥ tanto!]

sábado, 29 de novembro de 2014

Ficou na retina...


"Somos donos de nossos actos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos; 
Podemos prometer actos, 

mas não podemos prometer sentimentos...

Actos são pássaros engaiolados, 

sentimentos são pássaros em voo... "

Mário Quintana

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Hoje, escrevem vocês!


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Fujam, a sete pés! Hoje, estou que estou!

Acordei com a neura. Acordei com a neura porque, além de fazer as horas de trabalho normais, ainda tive que trazer trabalho para casa ontem (e eu que andava a tentar adiar esta situação. Não me valeu de muito). Uma grandessíssima chatice!  Uma grandessíssima treta! Às tantas não sei já que isto é burrice ou profissionalismo. Não sei não...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O outro lado (ou é o único em algumas?) das pessoas...

Se és magro, criticam-te. Se és gordo, criticam-te. Se és tímido, criticam-te. Se és extrovertido, criticam-te. Se estás feliz, criticam-te. Se estás triste, criticam-te. Se namoras, criticam-te. Se estás solteira/o, criticam-te. Se te casas, criticam-te. Se te divorcias, criticam-te. Se tens filhos, criticam-te. Se não tens filhos, criticam-te. Quando morres, oh, era tão boa pessoa. E chora-se baba e ranho e lamenta-se o que ficou por dizer e fazer e blá. blá, blá pardais ao ninho. Não tenho paciência para pessoas hipócritas, não tenho!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Nesta ausência, a leitura que me acompanhou...

* No anexo de Sharon Dogar
Quem lê o diário de Anne Frank consegue perceber o porquê deste livro ter sido escrito. Li ambos, mas posso dizer que senti uma sensação que tão cedo não quero voltar a sentir, enquanto leio (e não só, vá), angústia. Mas mesmo com angústia, gostei de lê-los, a ambos.

* Os monstros também amam de Clara Sánchez
"Os Monstros Também Amam é, acima de tudo, um romance sobre as ambiguidades do ser humano, entre a maldade e o amor, e sobre a forma como as aparências escondem o lado mais negro de cada um de nós." - Não descreveria melhor. Perfeito!

* Tatiana *Alexander de Paulina Simons
Juntei os dois livros na mesma linha porque é impossível escrever de um e não mencionar o outro. Até o primeiro que já li a algum tempo não consigo não mencionar, por isso...
Quando li O Grande Amor da Minha Vida, li-o em três dias. Este, Tatiana, não foi excepção e o que se segue, idem-idem, aspas, aspas. Por isso, aconselho vivamente! É uma trilogia cativante. Retrata-nos um pouco do que foi a segunda guerra mundial. Mas também, relata-nos o que é ter fé, esperança, amor. Mesmo no meio da miséria, da fome, do medo de morrer. Nos capítulos de O Grande Amor da Minha Vida, Tatiana, e, Alexander, o amor, o amor vence tudo. Vence até o impossível (se é possível). Tatiana, é só a continuação da luta incessante de uma jovem mulher por um amor (e tudo inerente a ele) que ela acredita...
Alexander, não defrauda os leitores, nem por uma vírgula sequer. E mais, não escrevo. Leiam.


Já na banca de cabeceira, O Pintassilgo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Provisório, mas não deixa de ser adereço novo!

Pois é, a imagem que faz destaque ao post de hoje é o braço engessado da Zunfinha. Não podia começar os post´s diários, não podia deixa passar em branco tal acontecimento. Até porque o momento não foi nada passado em branco. No dia 4 de Novembro, após ir buscar a Zunfinha à escola para mais uma ida ao atletismo, eis que lhe dá uma súbita saudade dos avós maternos. "Mamã, antes de irmos, podemos passar nos avós para lhes dar um beijinho?" - Fiquei renitente, não pelo pedido em si mas porque o facto de fazermos o desvio iria depois por-nos à justa no horário a que ela tinha que cumprir. Mas mesmo assim, lá fomos. Beijinho aqui, beijinho ali, conversa aqui, conversa ali, e, festinha na gata aqui e corre corre da cadela ali, o inevitável, acontece: ao correr da cadela, porque se assustou com algo que ela fez, pois que a dita é bebé ainda e muito brincalhona e nem sempre a Zunfinha consegue perceber isso porque se assusta e tem mais medo que vergonha, mesmo assim, mesmo com medo, não desistiu de brincar com ela. Mais valia ter desistido. Pois que se assustou e caiu. Ao cair, caiu  com o corpo sobre o braço. Os queixumes começaram logo e não perdi tempo, fui logo ao hospital mais próximo. Eu que pensava que era uma coisa sem importância, tanto que assim que entramos na sala do médico após fazer o raio-x e ele vira-se para ela e pergunta-lhe o que tinha feito para ter partido o braço. Eu, espontaneamente, pergunto ao médico se estava a brincar. Ao que ele muito admirado responde se estava ali para brincar. Os nervos deram-me para começar a rir. Ele banalizou a situação acrescentando que antes estar a rir do que começar a chorar e a "arrancar" os cabelos. O que o homem foi dizer, foi uma risota geral. Risos dados, vem a parte séria. Zunfinha partiu o ante-braço. Gesso com ela (como se pode constatar), Como me enfiei (quase) no primeiro hospital que vi e não foi da minha área de residência, no dia a seguir tive que ir para o que me competia, digamos assim. Mas a Zunfinha já ia com o trabalho, o mais importante, feito, o gesso posto. Agora só faltava saber quanto tempo iria ficar com o mesmo. O médico na altura não quis avançar mais com a consulta porque ela não ia continuar a ser seguida com ele assim sendo, no dia seguinte, lá estávamos nós para saber como seria a próxima etapa, mas longe de imaginar o que aí vinha... ingénua é o que sou. Mas eu ando lá muito tempo sem uma situação caricata? Eu e as ditas andamos de mãos (quase) dadas. Tontarias à parte, mal entramos na sala, tínhamos não um, não dois, não três mas quatro, quatro médicos à nossa espera. Por momentos confesso, assustei-me e até sussurrei para o pai da Zunfinha "será que o caso é mais grave do que o médico ontem passou?!" - Assim que chegamos perto dos senhores doutores, o mais velho, mais velho mesmo, de idade, solta esta frase (é que nem bom dia, nada):"fracamente!, não sei porquê que os pais ainda insistem em vir ao hospital para tirar o gesso )!). Não podem fazê-lo em casa?" - Fiquei, ficamos, abismados. Ficamos a olhar para aquele ser de bata branca não sei quanto tempo. Mas mesmo com os nossos olhares abismados o ser de bata branca lá continuou com a sua brilhante divagação: "eu bem sei, bem sei que quando vão aos centros de saúde, os enfermeiros não sabem o que fazer e manda-os para cá (hospital), mas isto tem que acabar!" - Os outros, os outros médicos, também se viu que ficaram incomodados com o que aquele ser cuspia da boca. Mas o que tocou deste lado, foi de tal forma que, obviamente (claro está), não me contive. Não me contive e a pergunta que não se calava na minha boca saltou para fora num abrir e pescar de olhos: se não for pedir muito, gostava que me dissesse como é que eu em casa, sem noções nenhuma do assunto, vou tirar o gesso à minha filha? De facto gostaria, gostaria mesmo de saber como. É que se os senhores que estão aptos, que estão ao serviço dos utentes para esta e outras situações mesmo assim ficam ressabiados por fazê-lo, e andam aqui no jogo de leva e trás,  não sei onde isto vai parar. Não sei mesmo. Ao pondo de dizerem às pessoas que façam o vosso trabalho em suas casas. Francamente! Quando penso que já ouvi e ouvi de tudo... " - O médico que estava a atender, apesar de estarem mais três, foi só um que se chegou à frente para fazer a consulta da Zunfinha (apesar daquele ser ter cuspido aquelas frases patéticas para o ar e ainda hoje pergunto-me o que estavam aqueles todos ali, a fazer?), pediu desculpas pelo sucedido e avançou com o que de facto interessava, ao que nos tinha levado ali, a fractura da Zunfinha. Explicou tudo e disse quanto tempo ela iria ficar com o gesso, sensivelmente. Três semanas já cá moram. Para a semana lá vamos nós saber como é. O que isto tudo alterou o nosso dia-a-dia? Tudo! Pois foi o braço direito o que a impossibilita que muitas coisas. Vestir, calçar, etc, etc nas questões de higiene e tudo que esteja no mesmo rol. Na escola só assiste às aulas para não perder matéria. Recreio, nem pensar. Mas a caga-tacos não faz corpo mole. Lá quer fazer as coisas, eu é que estou sempre a lhe dar na cabeça. É que as recomendações do médico são para não fazer esforço algum com o braço. Mas quem diz que a menina ouviu essa parte? Nada. Zero. Posto isto tudo, ando mais cansada do que o normal, mas pronto, tudo se compõe, sei que sim.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O que trouxe o Outono?

Com o inicio do Outono as folhas, trouxeram a Essência.Vamos abrir as portas e janelas para entrar o ar, muito ar. Ora, assim como assim, só tenho mais duas coisas a dizer (por hora):

- Estava cheia de saudades disto. Que é como quem diz; de vocês, da escrita, da leitura. Estava cheia, cheia. Estava, porque rapidamente vou colmatar esta lacuna. 

- Tenho pessoas neste blog que são, simplesmente, amorosas, gentis e tudo e tudo de bom que há. Obrigada, de coração. Obrigada pelas mensagens nesta minha ausência. Inexplicável. Contudo, não posso deixar de me desculpar pela demora em responder aos mesmos.

Como não há duas sem três, tenho só mais uma coisita a acrescentar: de hoje a um mês, faço anos. Agora sim, vá, portas e janelas abertas, venham, sentem-se.